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O Poeta e o Poema - Willian Delarte
Ilustração: Hord Beniamino suco de um coração moído não embeberá a poesiaa razão em sóis diluídos não a clarearáo poeta morrerá sem que o poema:expurgue uma só emoçãoarranhe qualquer questãococe dois...
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6 POEMAS DO LIVRO "EXÍLIO", DE MARCELO ADIFA
ExílioI.Eu quase sorridurante a noitequando as paredesde outro quarto gemiamMinha cama maiores as pernasque estico sobre o esmaecer das madrugadas dá sinais de desconfortoEntre as traças há...
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Experimentação, Processo e Linguagem em Vídeo - Kim Geraissate
Série de videos baseados todos no mesmo texto, Estala Coração de Vidro Pintado, da escritora brasileira Fernanda Young. Estes vídeos fizeram parte da conceituação pratica do trabalho de conclusão de...
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PEQUENA CONJURA DE ANO NOVO, POR JUCA FILHO
jamais te cegue a vaidadee não te iluda a verdade,feita de vã atitude.não te emascule a virtude,jamais te cegue o que ilude,confia na tua falange,firma teu dom na vontade.chama, que nunca é tardea quem...
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"TRUGANINI", VIA "KALAHARI", POR LUÍS SERGUILHA
LIBECCIOFístulas competidoras da estação ferroviária a tatuarem os iscos dos catálogos-bestiários: fecundidades dos comboios-de-luzes-polarizadas, os caçadores de laranjas-insufláveis-das-relojoarias...
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ITINERÁRIO DO SOL ||| SELEÇÃO DE POETAS CAPIXABAS [PARTE 1]
ITINERÁRIO DO SOLintrodução e seleção por Jorge Elias NetoO Espírito Santo sempre foi um Estado sui generis. Visto como Estado de “passagem” para o Nordeste e de parada para abastecimento para os...
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DOIS CONTOS DE NARA VIDAL
A NOTÍCIA3:45 da tarde. Os olhos tentavam, no meio de buzinas, risos, xingamentos, bancas de jornal, achar uma ilha deserta. Precisava saber antes das quatro. Todo mundo passava por ela e ninguém sabia...
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6 POEMAS DE VOLMAR CAMARGO JUNIOR
* * *Volmar Camargo Junior, [V.], (1981), natural de Cruz Alta (RS), publica nos blogs "Pragas urbanas renitentes", "Dicionário giratório" e "InVitro". É editor de poesia da Revista Samizdat.
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"SEM SER SOM", POEMA DE ROBERTO DUTRA JR.
naquela manhã— eu assim lembro —irrompeu em meu peitoo silêncio que encobria meu nomenunca pronunciado,nunca tornado vozser sem somou arou tomausência em cravos sentidaespanto de lágrimascanto sem...
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MALLARMARGENS REPUDIA TERROR CONTRA CHARLIE HEBDO COM POEMA DE JORGE ELIAS NETO
O riscoO risco era solto.Vivia sem Pai,sem Pátria.Indecifrável,esperneava ao mínimoindício de caligrafia.Ricocheteava nos lajedos,saía chamuscado das rusgas,mas sem resquícios de letras.O risco não...
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7 poemas de Líria Porto
Ilustração: Paul Kleepálpebrasde manhã abro a janelae deixo o sol penetrarno corpo da casaà noite fecho-a de novo(estrelas ficam lá fora)eu durmo dentrodo ovona lua cheianão tenhoregrascoleçãoquero...
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O que não for poema, é quase - De Eder Asa
demorei pois as paredes denunciaram umidadee tratei de recolher roupas brancas enquanto pensava em suas feridas.por algum momento parecia que as manchavam de vermelhoas mãos excitantesrubro rei...
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6 poemas de Bruno Latorre
Ilustração: White gause, Robert MappletorpeAS PESSOAS QUE NÃO ENTENDEM DE SEXOas pessoas que não entendem de sexoe suas categorias:treparfudermeterfazer amoré que são vadiasas pessoas que não entendem...
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5 poemas de Juliana Meira
Ilustração: Christian Schloetodas as palavrascom suas mutaçõescontagiam meu corpopor isso sofrodesde a sombraaté o osso*por ser palavrapugna a páginapor ser palavraperpassa o achaqueassume o...
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Epifania das asas - Lucas Puntel Carrasco
caminho, tempo, féIlustração: MathilddednQuem teceu minhas asas foi FinóriaUma velha fiandeira lá de trásCom rosário na mão, fiava em pazNo sopro duma aragem, foi emboraEra noite prateada igual agoraOs...
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O PERCURSO LACANIANO DO DESEJO AO GOZO
Renata Wirthmann G. FerreiraQuando se fala de um percurso lacaniano do desejo ao Gozo...
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Em que lugar da casa você daria um tiro na cabeça
Em que lugar da casa você daria um tiro na cabeçaem que ponto turístico da casaem que rua da cidadede péem ruínassentado em que móvelou automóveldeitado em que tecidode que cora cor que faz lembrar de...
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Um conto de Roberto Menezes
Gritos pela JanelaVirtudes mora no andar de cima. Escondida dentro de si. Raramente ouvi a voz dessa moça. De quando em quando a encontro no elevador. Apesar de ela me olhar de uma maneira simpática e...
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A POESIA DE ISABEL MENDES FERREIRA [PARTE DOIS]
SELETA DE1.ensaio-me. para que a morte me seja ao som dos pés o som das uvas esmagadas com o sangue de todas as rosas que não vieram ser-me lençol. uma porta de chumbo a ser livro raso a ser abate e...
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