5 poemas de Julio Moncada - tradução de Lota Moncada
Asalto Estoy gastando ternuraen un país de miseria.Gasto mi mano, mi sien,gasto así mi levadura,iluminando su purallamarada de tragedia.Es un país de miseriade mano callosa y dura.Donde el pámpano...
View Articlepara cinza-hibrida: as cigarrilhas ...
© Pedro Colonnão há dor no jogo de luz, nem no gris, ou no verde das relembranças de membranas musculares de parco espasmo e estrabismo. não há dor em desatino de bípede acéfalo, em libido e oficio...
View ArticleA FALSA CHINESA: poema novo de Roberto Bozzetti
Foi entre as fileiras de poltronas vazias num renitente poeira periféricoque aquele velho senhor de antigas maneiras e já à beira da última morada, enquanto aguardávamos um filme que jamais começava...
View Article"3 LUGARES", POEMAS ADRIANO LOBÃO ARAGÃO
RUA SEM DENOMINAÇÃO IIIrua da estrela avenida circular rua uruçuí rua balsas rua guaporédistante dos nomes que outrora evocavam usos costumes metáforas e tradiçõesquando poucos muros davam testemunhoàs...
View Article5 poemas de "Tempo de voltar" de Mariana Ianelli
LIUBADe um acorde acontecido entre um invernoe um verão, do perfume da flor do manjericão depois da chuva,da cura fina e fraca em mãos de pluma fechando a pálpebra de um olho que cegou,disso tudo que...
View Article5 poemas de "Identidade" de Daniel Francoy
LATITUDESFala-me Conrad de um tempo,ou melhor, de uma latitudeque ultrapassada impedequalquer regresso – como se o destino de um homemfosse descer por uma luz vacilantedegrau após degrau.Sujamo-nos,...
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SÉRGIO MEDEIROSLENDO3 POEMAS RÊMORA & PRIMEIRO LIVRO RÊMORA Caules e Cordas ou Palmeiras e Caravelas(do livro A Idolatria Poética, pgs. 22-24). TERCEIRO LIVRO RÊMORANinguém Pode Evitar Ser...
View Article2 poemas de "Madrigaes tragicomicos" de Glauco Mattoso
MADRIGAL VISUALO cego concretista appalpa o pée lê, no amendoim, nonsense, até.Ninguem é mais poeta nem concretoque o cego, que tacteia a dimensãoda lettra na palavra, avulso objecto.Em cada grão...
View ArticleOs ovos na água - Edhson Brandão
Ilustração: Farnoush[...] um estreitamento no peito: a vida.C. L.Tão perto de nada e conseguiu se perder. Clara não pensou nessas ruas ou lembrou de armadilhas, passos falsos e do perigo restrito a...
View Article4 poemas de "Quase todas as noites" de Simone Brantes
Die AufgabeChegar em casa um pouco maisdo que cansada e puxar ainda assime aos poucos o fio longo da mortalhaaté fazer da noite sair enfim um diadentre todos os dias a morrer na praia***Meus mortos não...
View ArticleO mapa - Vássia Silveira
Ilustração: Gustave CourbetDedico-me atualmente a ler um mapa. Sei que nele estão estampadas as fadigas do tempo, mas como é difícil, meu deus, delimitá-las se estão todas diluídas na carne mole e...
View Article"SUBIR AO MURAL", DE RONALD AUGUSTO [3 POEMAS]
entre montanhas o jequitinhonha serpeiaexsurge às vezes a areia branca do leitodepois o perpétuo eucaliptoenquanto um quietar ventoso embrulhaa intervalos o barulho de carrose caminhõesladeados pelo...
View Article"ALGUMAS LEITURAS #06", POR ANDRÉ LUIZ PINTO
CONSIDERAÇÕES NOVAS E UM JOVEM AUTOR COMO ESTOPIM Nada mais difícil que tratar do primeiro livro de um autor: irrita a nossa preguiça, supura a nossa verdade. Diria que tratar de um desconhecido é um...
View ArticleUm conto de "Somos mais limpos pela manhã" de Jorge Lalanji Filholini
O IRMÃO QUE A GENTE ESCOLHEPreciso de ajuda. Carlos me falou quando abri a porta. Ele, todo molhado, encolhido, quase corcunda, sapato de couro desbotado, magro, covas nas bochechas. Olhos escondidos...
View ArticleQuando nossa vida não nos pertence, o século não pode mesmo ter fim
Por Marco AqueivaComo a história pode nos pertencer se somos alheios à própria história? Ou – dito de outro modo, agora afirmativamente – nossa própria história não nos pertence enquanto não formos...
View Article3 POEMAS DE JULIANA HOLLANDA
suaves nos ladrilhoscortinas de seda rasgadasno rosto*notícias a gente pode entregar aos 4 ventoscosturar com palmasvelhas toalhascomeçar desde o inícioo tempo da criação[arara na árvore que ainda não...
View Article5 poemas de Daniel Osiecki
ode ao caosvim, vi e não venci.olhei o relógio e não parei.vi as luzes dos faróisno reflexo de seus óculos,mas não parei.perdi seu toque ternoe ávido por prazer que,em meio ao caos,me...
View Article3 POEMAS INÉDITOS DE ANDRÉ CARAMURU AUBERT
tempo Ieram as folhas verdes das bananeiras contra o céu azul. eeram as folhas e os caules encurvados das muitas variedades de palmeiras contra o céu azul e as nuvens. e,lá embaixo, era a espuma branca...
View ArticleUm conto de "O Sucesso" de Adriana Lisboa
O ENFORCADO Hoje em dia já quase não venho mais ao Largo do Machado. Esses aparelhos de ginástica com que dou de cara ao sair do metrô, por exemplo, não conhecia, e acho que foram colocados aqui na...
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