lançamento:
lolita em prado de bode (córrego, 2016)
de rubens zárate
“(...) Rubens Zárate vem escrevendo desde a década de 1970. Mais de três décadas de criação, extensa e consistente. E precursora, nas imagens poéticas corpo e natureza, celebrando experiências simultaneamente de êxtase erótico e integração cósmica. (...) Zárate é leitor atento e sensível; por isso, sincrônico: com relação à poesia de celebração mística e reencontro com a natureza, não só em Piva; mas também às aproximações por Herberto Helder de poesia e cantos tribais em As Magias e outras de suas obras. Principalmente, é alguém que não apenas leu, mas entendeu Rimbaud (...).”
Claudio Willer
“(...) Rubens Zárate pertence à família poética que navega pela delirante encruzilhada a indicar caminhos nas direções do visionarismo, do xamanismo, da alquimia verbal, das comoções curtidas nos sumos sagrados do erotismo. A forma de sua linguagem prestará, pois, muito mais tributo ao ritmo polifônico e à proliferação epidêmica de imagens incandescentes do que ao racionalista modo de lapidar construções semânticas que geralmente não conseguem transportar o leitor para o reino da provocação e da desordem, sem o qual resta sempre empobrecido o campo poético. (...)”
Afonso Henriques Neto
“Zárate é um poeta sensível e forte: portas da percepção abertas para quem merecer entrar.”
Roberto Bicelli
Rubens Zárate (Santo André, SP) publicou os livretos Pedra(1978), Barra (1978),Medium Coeli, Campus Stellae(1980). Desenvolveu projetos nas áreas de história, etnografia, cinema, literatura e publicações, entre eles o ponto de cultura e a revista Laboratório de Poéticas (2005-2010). Participou daAntología de Poesía Brasileña(Huerga y Fierro, Madri, Espanha, 2007)e outras antologias. Poemas e traduções em revistas do Brasil e exterior. Historiador e antropólogo, trabalha como produtor cultural.