![]() |
Ilustração: Melissa/deviantART |
o charme das meninas anônimas
rebolados subversivos
avançam nos bancos traseiros de carros suicidas
fotografias decapitadas
louvam seus peitos e
suas bundas
revolucionam o mundo
com sexo oral
olhos férteis
de carnaval de salão
profecias rabiscadas nas paredes
de banheiros sujos
romance de lança-perfume
poesias dançantes
trepadas epiléticas
retalhos de noites passadas
desejos esquizofrênicos
nas coxas saudáveis e eróticas
das meninas anônimas
bêbadas, drogadas
calcinha laranjada é bonito demais
no meu precipício tem uma gafieira
de amores sintéticos e
transes reais
dias quentes são bons
minha princesa Yorúba
o feitiço
do teu riso
ainda ejaculo nas estrelas do teu ventre.
rebolados subversivos
avançam nos bancos traseiros de carros suicidas
fotografias decapitadas
louvam seus peitos e
suas bundas
revolucionam o mundo
com sexo oral
olhos férteis
de carnaval de salão
profecias rabiscadas nas paredes
de banheiros sujos
romance de lança-perfume
poesias dançantes
trepadas epiléticas
retalhos de noites passadas
desejos esquizofrênicos
nas coxas saudáveis e eróticas
das meninas anônimas
bêbadas, drogadas
calcinha laranjada é bonito demais
no meu precipício tem uma gafieira
de amores sintéticos e
transes reais
dias quentes são bons
minha princesa Yorúba
o feitiço
do teu riso
ainda ejaculo nas estrelas do teu ventre.
André Rocha, 27 anos. Depois de ser fichado inúmeras vezes pela polícia, o autor entrega sua hostilidade para a literatura marginal e publica o seu primeiro livro de poemas Suzana sem calcinha na calçada de paralelepípedos, pelo Editora Carrancas, 2015. André tem textos publicados no jornal Elefante de Menta e mallarmargens e escreve no blog: http://andrerocha171.blogspot.com.br e escuta samba aos domingos.