Alguém sempre pergunta. Mas hoje é toda uma plateia;
Desconvexa, vibra atrás do vidro à luz de lampiões,
De chamas que lambem as bordas, sombras em vários tons
Pessoas bronzeadas como pavios de baleia
Encharcados de emulsão apropriada. Seus confrades
Levantam simultâneas mãos em uníssona baderna
No momento em que fraqueja seu século XVII!
Todos baluartes reportam abalo, a gravidade
Tomou um tombo tentando escapar do assunto, que aderna.
Mas como passar incólume um porte pela assembleia?
Ou na feira? Temei, deuses! O "Magus" não se reflete,
Aproveita esse profano lapso pra retroceder -
Breve, cada crença recalcitrará em seu poder!!
Oh, cúmulo da fama! Sabem que seus gotosos dedos
Afagam o milagre adormecido na ínfima coisa
Fazem prodígios encantados subir ladeiras íngremes
Mas tudo pela ciência - os duendes são extintos.
Doentes saltam dos leitos, mesmerizados de medo
Mesas girando cabeças pelo escuro, in extremis
Facis pulsat ad ostium, o mundo finda antes do absinto.