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2 POEMAS DE LUCAS VIRIATO

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umbigo


como todo ser vivo
o centro do universo
já carrego comigo


*


atlas


ele reclama
mas gosta
de ter o mundo
nas costas


*


É impossível conhecer o Lucas e não sentir-se intimamente a ele combinado. Seu olhar é pontual, sempre preciso (e necessário). Ele me veio através da poesia. Todo ele. Toda ela. O pouco corpo já é muito. O corpo sente. A vida e sua sequência de textos — verbais ou não — pulsando sentidos revela a sintaxe que, aqui, rebola em poemas, mostrando sua forma e silhueta. Cada verso é um pedacinho desse corpo que, mesmo pouco, é um espetáculo. Em Corpo Pouco há um desejo de não permanecer imutável diante de todas as possibilidades do corpo, que pode não ser eterno, mas é caminho. (apresentação de Anelise Freitas)


imagem: capa de "Corpo Pouco", Lucas Viriato



* * *




Lucas Viriato (Rio de Janeiro, 1984) é mestre em literatura brasileira. Desde 2006, edita o jornal literário "Plástico Bolha", que já publicou centenas de autores. Em 2007, estreou com "Memórias Indianas", livro sobre sua viagem para a Índia. "Retorno ao Oriente", que deu continuidade ao projeto poético, foi lançado em 2008. "Contos de Mary Blaigdfield, a mulher que não queria falar sobre o Kentucky - e outras histórias" foi sua estreia na prosa em 2010. Ainda neste ano, organizou a "Antologia de prosa Plástico Bolha" que reuniu em livro os melhores contos do jornal. Em 2012, realizou o projeto "Curtos e Curtíssimos", com seus principais micropoemas. Já participou de diversos eventos de poesia nacionais e internacionais e recebeu em 2013 o Prêmio Agente Jovem de Cultura concedido pelo MinC. Lançou no mesmo ano, "Corpo Pouco". email.




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