Tchibum! E o viajante cinza
Parte em viagem na minha mente cinza.
A paisagem ainda indisposta,
A mesa não desperta
Vistas tomadas da neblina exposta
Escondendo a fumaça do próprio café
Homem desconsolado, (pergunta a mente)
Aonde vais, ainda mais no teu estado?
"A caminho da vila, por vias de fato."
Começa o estimulacro
De empolgante história
Assim que a frase termina
Marca à distância um ponto,
Eu confiro olhando em volta
Como de fato estou no mapa!
A surpresa é toda
De alguém a seu lado
Que flagra incrédulo
A incrível mudança de paisagem
Corpos feitos de linhas,
Espaço aberto de par em parágrafo

Maquiadas no escuro
O desfile de carcaças sem cabeça
Contorcendo seu semblante,
Que horrendo, querendo dizer
Tudo que a carroça atropelou sem ver
Ainda bem que somos 20% cheiro
Pra essa imagem, num estudo
Descrita, não ser um inteiro,
Não ser tudo.
Um nômade sobrevive de pequenas e suaves
Primeiras impressões
Quem aspirou sentir quem vem atrás
Reclama da distância na viagem
A vila nunca chega
Um bosque de passagem
Que silencia, pois não fora usado antes
É fundo pras figuras de fala esvoaçantes
Que diferença extrema com quem ando
Pro tempo célere de download
De um memorando.