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Videoteca: "Até pender..." de William Lial

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Sobre o vídeo-poema, sua construção foi profundamente simples: uma câmera, um livro de metal e uma luz incidente de um abajur de mesa. O poema que retrata uma solidão, um vazio existencial tem na imagem do vídeo a solidão de um livro que gira como a cabeça do eu lírico do poema. A intenção foi apenas representar a solidão, feito um livro fechado do qual as páginas ainda não foram lidas, como diz um dos versos do poema.

Quanto às artes visuais, é fácil perceber que o universo da arte sempre se renova; novas expressões, novas experimentações, e as ferramentas de audiovisual fazem parte dessas mudanças. Neste tempo de vida on-line, de YouTube, o recurso da imagem pode ser um meio a mais para a elaboração e apresentação da poesia, por exemplo; não como substituição, mas uma forma a mais, como outra maneira de pensar a arte. Nesse campo, gosto da arte literária visual que não dispensa a palavra, seja escrita, surgindo na tela, seja falada, declamada enquanto imagens seduzem o leitor/espectador.





                                                                                                                          

                                                                                                                            *palavra: William Lial





William Lialé poeta, cronista, ensaísta literário e contista. É autor de três livros de poemas, “Sombras” (2001), “Noturno” (2003) e “O mundo de vidro” (2005). Tem mestrado em Literatura Comparada e colabora com jornais e revistas virtuais, além de possuir ensaios publicados em periódicos acadêmicos. Escreve no:williamlial.blogspot.com.br



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