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poema de Viktor Schuldtt

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Hen Rang


respiro a possibilidade esvanecida, nuvem
aqui (letras formais de cartas para refugiados) começa: por

ventura acariciaste com todas as chagas minha técnica de dizer, foi escura, parda nas maneiras de arrastar o último lume de seda sobre a curvatura de lajotas azuis: rosto de nuvem.

Almejei queimar
as mãos além dos teus fios, conceber a exatidão que supus te basear, teu fim se encontrar (varanda intensa) com a sustância solar – decerto a cada sol sombrio me converti mais a não só amante mas filho, apêndice da carne de teu rumor.

Penso d.e.u.s, uma flor rebentou de agonia,
de água que lateja, cultivei a paixão como uma placa sobre o asilo dos alucinados, no gesto que me desenhou irmãos (os bezerros fortalecidos nas tetas da velocidade) também ceguei – furtou-se da alegria de prever a gravidez que te banhou em existires.

Incha o vácuo do pulmão, agora – ... – necessitas das fibras, da força que desenvolvi nos joelhos, meu modo trepar e criar caretas frente ao espelho, para maquilar com pós a claridade quebrada de um sersequer, portanto me precedes, enreda em jogos fóbicos, sabes do deserto a nos desfigurar, nuvem,

de roturas, capaz de possuir.






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