Quantcast
Channel: mallarmargens
Viewing all articles
Browse latest Browse all 5548

desglutição em outras línguas II - onze poetas brasileiras em português/inglês

$
0
0
fotografia do #CORPOemcena, de Leticia Kamada



“Olha quantos estão comigo
Estão sozinhos
Estão fingindo que estão sozinhos
Pra poder estar comigo”

(Stela do Patrocínio)


“Look how many are with me
They are alone
These people are pretending they’re alone
To be able to be with me”

(Stela do Patrocínio)




fotografia do #CORPOemcena, de Leticia Kamada




Ana Iris


cavia porcellus 

leite corte lã
uma mulher nasce
paralela ao mundo
nos desertos da
domesticação
não mais na amizade
e no sacrifício
não no amor das flechas
e dos campos rupestres
toda mulher deve morrer!
no ódio à vida sabendo
de si gritando de si
leite corte lã
a sequência do dizimo
aos poucos aos poucos
deteriorando
leite corte lã
a sequência do deserto
morremos de sede
fome e
estamos com frio
leite corte lã



cavia porcellus

milk cut wool
a woman is born
paralell to the world
in the deserts of
domestication
no longer in the friendship
and sacrifice
not in the love of arrows
and cave fields
every women must die!
in hate for life knowing of
herself screaming bout herself
milk cut wool
the order of the tithe
bit by bit by
deteriorating
milk cut wool
the order of the desert
we die by thirst
hunger and
we are cold
milk cut wool


________________



Anna Apolinário


Talho

salamandras no cio
arranham
as ancas de minha esquizoidia

línguas negras de argila
os hematomas são drusas
ultrametistas
verso violáceo metamorfoseado
na carne da Carmen de Godard

sal, suor, sangue, gritos
agora eu cheiro a feromônio de raflésia

eis o início de um grande amor:
carniça



Gash

salamanders on heat
clawing
the buttocks of mine schizoidness

blackened tongues of loam
ultramethisty those bruises
druses so called
violaceous verse metamorphosed
into - First name - Carmen’s flesh

salt, sweat, shouts, blood
now I smeels like rafflesia’s pheromones

here’s the beginning of a great love:
rottenness


_______________



Bruna Mitrano


“na estrada de terra”

na estrada de terra
da cidade vazia
a criança preta empunha um pedaço de pau.
ela está nua e vê-se um corpo tão prematuro
quanto ruínas.
a boca intumescida da criança preta gutura
morte ao rei!
e na aridez inalcançável dos pés descalços
resiste
a criança tão criança e velha,
sozinha e livre –
o sino da igreja abandonada toca todo dia na hora errada.



“on a dirt road”

on a dirt road
of the empty city
the black kid shakes a wooden club.
the child is naked and a body as premature
as ruins is seen.
by a tumid mouth the black kid growls
death to the king!
and in the unreachable dryness of bare feet
the child
resists so child so old,
alone and free –
the abandoned church’s bell tolls everyday at the wrong hour.


_______________



Carina Carvalho


habitat

teve uma vez que a miopia
feriu a coragem com um golpe seco
na lombar

desde então, para mim qualquer teia
é imensa ameaça, como esta viagem
de dois dias e oito pernas longas
que se movem uma por vez

tomando o meu corpo
sumindo comigo para dizer
em particular: não é aqui. teu lugar não é

te procuro com o coração miúdo
e os olhos desistentes, fechados
pedindo para não apontar mais
os bichos que constroem suas casas
no canto da madeira,
na casa dos outros

pedindo, por minha vez,
– estrala minhas costas



habitat

was a time ago the myopia
injured the courage by a strong thump
in the low back

ever since, any web is for me
an entire menace, like this two day
long and eight legged trip
which move one at a time

taking my body
fading me out just to say
in private: it’s not here. your place is not

I look for you with my shrunken heart
and surrendered eyes, closed
asking for indicate no more
the bugs which builds its houses
on the wooden corners,
in the house of others

asking, for my turn,
- crack my back


_______________



Carla Diacov


guidom

essa bicicleta
que muito se assemelha a um vulcão em plena erupção
foi construída depois da finalidade do uso que se faria dessas rodas nela

essa bicicleta
que muito se assemelha a um balcão de estiramento
seria necessária depois da fundição dos nossos carinhos
depois da ideia bicicleta que arranquei da tua boca
esse clarinete
que muito se assemelha a um colóquio emburrado
foi destituído do cargo clarinete
logo após a desobediência sonar civilizada
estou a dizer-te
meu amor
com tanto cafuné nos conceitos
que eu não sei andar de bicicleta



handlebar

this bicycle
that is pretty much like a volcano in its full erupting
was constructed after the goal of the usage that would be done of these wheels on it

this bicycle
that is pretty much like a torture rack
would be necessary after the merge of our caresses
after the bicycle ideia I ripped out from your mouth
this clarinet
that is pretty much like a sulky meeting
was dismissed from its clarinet post
soon after the civilized sonar disobedience
I’m teeling you
my love
with such fondling on the concepts
that I don’t know to ride a bicycle


_______________



Cecília Floresta


arrecife

inexata
deslizava os passos
em caminho de pedras
despertas da areia pela maré baixa
numa manhã que pouco queria nascer
incompleta de alguma saudade
cravada em unhas
num coração cansado de gente

a senhora um dia ainda se deixa afogar num copo d’água.

veja:

o horizonte
não é assim tão longe quanto parece
se calhar
dá pra atingir aquela linha ali
num piscar de tempo

é tudo quesito de gosto
o soltar-se tem um
o deixar-se há de ter outro
mas sem questões
de um melhor que aquele
& etecétera

cada boca sorve aquilo só
que faz salivar
pelo amargo ou pelo doce
por um ou outro lado
o de dentro que sangra em vermelhos segredos
o de fora que derrete em suor transparência

mas quem só enxerga as coisas de longe não consegue atinar pra quase nada do mundo.

que seja:

inexata
caminhava com os pés
polvilhados de areia
os olhos atentos
apontados pro horizonte
que ninguém mais vê:
esse abismo todo nosso
que cavamos ilusórios
peito adentro



reef

unexactly
she had been trailing
steps on path of stones
taken from its sand sleep by low tide
in a morning that barely wanted to born
incomplete by some nostalgia
spiked by nails
to a heart tired of people

you lady some day ends up yourself drown in a watercup.

look:

the horizon
it is not this far as it seems
if meant to be
one can reach that line there
at the blink of a time

it’s all a matter of tastes
let yourself go has one
let you go from yourself shall has other
but without saying
that one is better than other
& et cetera

each mouth drinks what only
makes salivate just
for the bitter or for the sweet
by one or another side
the inner which bleeds in secrets of red
the outer which melts in sweat of lucidity

but those who see the things only from afar doesn’t gaze almost nothing in this world.

so be it:

unexactly
she had been walking with
feet sprinkled by sand
the attentive eyes
aiming to the horizon
that no one else can see:
this all ours abyss
that we delusive dig up
chest inside


_______________



Izabela Orlandi


“existem só uma ou duas mulheres”

existem só uma ou duas mulheres
que podem te destruir completamente
a violência do mar está presa em seus dedos
existe apenas uma mão na sua memória
eu aposto que ela é firme e que você a sente
nos seus ombros ao pagar a conta do bar
ou entre as suas pernas ao deitar

nossa história foi jogada na sarjeta
e nós a buscamos como fantasmas
e ratos que não têm mais uma migalha

existe o fracasso e sentimos seu gosto
na cama sem prazer por maior que seja
a tentativa de alguns desconhecidos
todos querem um pedaço da sua carne
à noite e você só quer que a porra
do copo não fique vazio
ou um conselho barato
de algum desconhecido

existem só uma ou duas mulheres
que podem te destruir completamente
seus dedos nunca cataram as migalhas
de uma história que quer ser bonita e guardada

existem só uma ou duas mulheres
que podem te destruir completamente
suas mãos são eternas e se você engole a destruição
é como esvaziar um copo em um único gole
é como lamber os dedos do mar



“there are only one or two women”

there are only one or two women
which can completely destroy you
the violence of the sea encaged in their fingers
there’s just one hand on your memory
I bet it’s a steady hand and that you feel to it
on your shoulders while paying the pub’s bill
or between your legs as you lay

our story was thrown on the gutter
and we seek for it like phantoms
and rats which have not even a crumb

there’s the failure and we fell its taste
in the bed without pleasure despite of
a great endeavor of a few unknown
everybody wants a piece of your flesh
at night and you just want the fuckin
glass don’t goes empty
or a cheap advice
from an unknown one

there are only one or two women
which can completely destroy you
their fingers never gathered the crumbs
of a story that wants itself beauty and kept

there are only one or two women
which can completely destroy you
their hands are eternal and as you engorge the destruction
it’s like to drain out a glass in a long chug
it’s like licking the fingers of the sea


_______________



Juliane Nascimento


fósforo

o corpo gasta.
olhe só os calos.
olhe só os quantos calores nos tiram a alma.

os cabelos que caem,
o corpo vai diminuindo.

a gente vai morrendo, sem até perceber.



matches

the body spoils.
look at those calluses.
look at those forms of heat that rips our soul.

the hair which falls.
the body goes decreasing.

we goin dying, even without perception.


_______________



Nil Kremer


“vejo auroras boreais no teu peito”

vejo auroras boreais no teu peito
e uma gigante baleia branca
protegendo a espécie

vejo o que tear algum tece
o embaraço que abocanha obviedades
liturgia que a bíblia não comporta
feridas sedentas nos teus lábios febris

ouço vinis no toca disco do teu peito
secos e molhados, amor
e uma paisagem dúbia, sonora
roçando a graça dos teus mamilos



“I see on your chest the northern lights”

I see on your chest the northern lights
and an enormous white whale
protecting the species

I see what looms can’t weave
tangled skins that chews truisms
rites that doesn’t fits in bible
thirsty wounds on your warm lips

I put vinyl records to play on your chest
secos & molhados, my love
and a dubious, vibrant scenery
clawing the grace of your nipples


_______________



Nina Rizzi


suíte buendía

“Whan that Aprille with his shoures soote
The droghte of March hath perced to the roote…”
(Chaucer)

o espanto longe
pedra abaixo

porisso estou
sem memória

a olhar as vacas
que te distraem

uma folha
que dá sombra

aos teus olhos
tão lindos

tão longes
o ar que busco

lume do teu sangue
em minha boca

teu nome
próprio e verbo

a derradeira palavra



buendía suite

“Whan that Aprille with his shoures soote
The droghte of March hath perced to the roote…”
(Chaucer)

the distant fright
in down hill

that’s why I am
memoirs less

staring at cows
which distract you

the one leaf
which gives shade

to your eyes
so beauty

so far
the air I seek

sparkle of your blood
in my mouth

your first
name and verb

the remaining word



fotografia do #CORPOemcena, de Leticia Kamada



_______________




Ana Iris vive em Maceio. É graduanda em Zootecnia. Tem poemas publicados em revistas literárias. Escreve no blog Concha Poema [conchapoema.blogspot.com]. Cavia Porcellus intitula seu primeiro livro de poemas, publicado pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos.

Ana Iris lives in Maceio. She studies Zootechnics, has poems published in literary magazines and writes in the blog Concha Poema  [conchapoema.blogspot.com]. Cavia Porcellus is the name of her first poems book, published by Imprensa Oficial Graciliano Ramos.

***


Anna Apolinário (João Pessoa/PB, 1986) é poeta, organizadora do Sarau Selváticas de autoria feminina, integrante do Sagaz Zine, zine/junk journal virtual produzido por mulheres. Autora dos livros “Solfejo de Eros” (CBJE, 2010), “Mistrais” (Edições Funesc, 2014), “Zarabatana” (Editora Patuá, 2016) e “Magmáticas Medusas” (Editora Cintra/ARC edições, 2018). Mídia - Instagram: @palavradepandora, @sarauselvaticas, @sagazzine.

Anna Apolinário (João Pessoa/PB, 1986) is a poet, organizer of the Sarau Selváticas, an authoress literary gathering. She is member of the Sagaz Zine, a virtual zine/junk jornal produced by women, anda author of the books “Solfejo de Eros” (CBJE, 2010), “Mistrais” (Edições Funesc, 2014), “Zarabatana” (Editora Patuá, 2016) and “Magmáticas Medusas” (Editora Cintra/ARC edições, 2018). Social media - Instagram: @palavradepandora, @sarauselvaticas, @sagazzine.

***





Bruna Mitrano (1985) nasceu e vive na periferia do Rio de Janeiro. é poeta, desenhista, professora e articuladora cultural. publicou Não (ed. Patuá, 2016)

Bruna Mitrano (1985) was born and lives in the hood of Rio de Janeiro. she is a poet, ilustrator, teacher and cultural operator. has published the book “Não” (Patuá, 2016)


***


Carina Carvalho nasceu em 1989, em São Paulo. É formada em Letras e com elas trabalha; é também mestra em Estudos Literários. Em 2013 publicou o livro de poemas “Marambaia”, pela Editora Patuá. Tem poemas em algumas revistas online e antologias impressas. Publicou também duas séries poéticas digitais, “Pequeníssimo estudo do chão” (2014) e “Ensaio para sair de casa” (2015). Em 2017, lançou a plaquete artesanal “Passiflora”, de forma independente. Pensa agora em um novo livro, que provavelmente ainda vai flertar com o mar, a luz da tarde e as minúcias dos dias.

Carina Carvalho was born in 1989, in São Paulo. She is graduated and master’s degree in Literary Studies, her work area. Has published the poems book “Marambaia” (Editora Patuá, 2013). Has poems in some online magazines and printed anthologies. She also published two digital poetic series, “Pequeníssimo estudo do chão” (2014) and “Ensaio para sair de casa” (2015). In 2017 published the independent and handcrafted booklet “Passiflora”. Now, she works on a new book, which will probably flirt with the sea, the afternoon light and the niceties of the day.

***


Carla Diacov, São Bernardo do Campo, 1975.
“Amanhã Alguém Morre no Samba” (Douda Correria, 2015/Edições Macondo, 2018), “A metáfora mais Gentil do Mundo Gentil” (Macondo Edições, Juiz de fora, 2016), “Ninguém Vai Poder Dizer Que Eu Não Disse” (Douda Correria, 2016), “bater bater no yuri” (livro online pela Enfermaria 6, 2017), “A Menstruação de Valter Hugo Mãe” (editado pelo escritor português, no projeto não comercial Casa Mãe, Portugal, 2017), “A Munição Compro Depois” (Cozinha Experimental, 2018).

Carla Diacov, São Bernardo do Campo, 1975.
“Amanhã Alguém Morre no Samba” (Douda Correria, 2015/Edições Macondo, 2018), “A metáfora mais Gentil do Mundo Gentil” (Macondo Edições, Juiz de fora, 2016), “Ninguém Vai Poder Dizer Que Eu Não Disse” (Douda Correria, 2016), “bater bater no yuri” (online book published by Enfermaria 6, 2017), “A Menstruação de Valter Hugo Mãe” (edited by the Portuguese writer, in the non-commercial project Casa Mãe, Portugal, 2017), “A Munição Compro Depois” (Cozinha Experimental, 2018).

***


Cecília Floresta afrodescende, é escritora, candomblezeira & sapatão. nasceu na capital paulista numa dessas manhãs de dezembro, fazia sol e o ano era 1988. ganha a vida editando livros, escreve torto uns poemas sem métrica & na prosa desconversa. cultiva uma porção de biblioteca, dois gatos que levam títulos de romances & plantas – ou o contrário. “poemas crus”, seu primeiro livro, foi publicado pela editora Patuá em 2016.

Cecília Floresta afrodescendant, is a writter, candomblé cleric & lesbian. was born in the capital of São Paulo in one of these december mornings, a sunny day and the year was 1988. she works with books edition, writes some poems without metrics & prose a little. cultivates a kind of library, two cats with novel names & plants – or the contrary. “poemas crus”, her first book, was published by Patuá in 2016.

***


Izabela Orlandi nasceu em Vitória-ES, em 1991. É formada em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Autora dos livros “O que esperar de uma flor amarela?” (Patuá, 2013), “Vão dos bichos” (Patuá, 2015) e “O sal das suas pernas” (Fractal, 2018). Publicou na 7faces - caderno-revista de poesia (Natal), na revista DiVersos Poesia e Tradução (Portugal), na revista Gente de Palavra (Porto Alegre), entre outras.

Izabela Orlandi was born in Vitória-ES, in 1991. Graduated in Psychology from Federal University of Espirito Santo (UFES). She is the autor of the books “O que esperar de uma flor amarela?” (Patuá, 2013), “Vão dos bichos” (Patuá, 2015) and “O sal das suas pernas” (Fractal, 2018). Published in many literary magazines, like 7faces - caderno-revista de poesia (Natal), DiVersos Poesia e Tradução (Portugal), Gente de Palavra (Porto Alegre), and others.

***


Juliane Nascimento: poeta desde os 10 anos e autora do livro “o plural de etcéteras”, publicado pela editora Patuá. Seus poemas favoritos são: "Momento num café" do Manuel Bandeira, "Ditirambo" do Oswald de Andrade, "As coisas" do Arnaldo Antunes e "Cemitério Pernambucano (São Lourenço da Mata)” do João Cabral de Melo Neto.

Juliane Nascimento: poet since 10 years old and author of the book “o plural de etcéteras”, published by Patuá. Her favorite poems are: Manuel Bandeira’s “Momento num café”, Oswald de Andrade’s “Ditirambo”, Arnaldo Antunes’s “As coisas” and João Cabral de Melo Neto’s “Cemitério Pernambucano (São Lourenço da Mata)”.

***


Leticia Kamadaé artista visual e audiodescritora. De suas pesquisas recentes destacam-se as fotografias do #CORPOemcena#aGravidadeÉoMistérioDoCorpo, as fotografias em movimento do projeto #HaikaiAudiovisual e as audiodescrições de #oqvcVÊéoqvcOUVE. Como educadora, ministra oficinas voltadas ao desenvolvimento do olhar e à leitura de imagens.

Leticia Kamada is a visual artist and áudio descriptor. From her recent research stand out the photographs of #CORPOemcena#aGravidadeÉoMistérioDoCorpo, the moving pictures of the #HaikaiAudiovisual project and the áudio descriptions of #oqvcVÊéoqvcOUVE. As an educator, she teaches development of the view and reading of images in workshops.

***


Nil Kremeré atriz e arte educadora, com formação em Letras pela UCS. Participou de coletâneas de poemas (publicações impressas e digitais), tem poemas publicados no livro da Tribo, em fanzines e revistas (digitais e impressas). Publicou o livro independente e artesanal “Kamikaze” (Da Gaveta, 2016) e participou da coletânea “Misterioso Sul - Lendas em poemas” (Elos do Conto, 2018). 

Nil Kremer is an actress and an art educator, graduated from UCS. She has poems in many literary magazines and zines, like Livro da Tribo and others. She has published the independent and handcrafted book “Kamikaze” (Da Gaveta, 2016) and participated in the anthology “Misterioso Sul - Lendas em poemas” (Elos do Conto, 2018).

***


Nina Rizzié poeta, tradutora, pesquisadora e editora; promove Laboratórios de Escrita Criativa para Mulheres e tem poemas, textos e traduções publicados em diversas revistas, jornais, suplementos e antologias no Brasil, Suécia, Argentina, Espanha, EUA, Portugal, Moçambique e Angola. Autora de "tambores pra n’zinga" (poesia, 2012), "A Duração do Deserto" (poesia, 2014), "geografia dos ossos" (poesia, edição portuguesa, 2016), "quando vieres ver um banzo cor de fogo" (poesia, 2017) e "sereia no copo d'água" (no prelo), em 2019 publica a narrativa poética "caderno-goiabada". Coedita a Revista escamandro - poesia tradução crítica. Download de seus livros e escrituras mais no quandos: http://ninaarizzi.blogspot.com.br/

Nina Rizzi is a poet, translator, researcher and Publisher; she promotes Creative Write Laboratories for Women and has poems, texts and translations published in several magazines, newspapers, journals and anthologies in Brazil, Sweden, Argentina, Spain, EUA, Portugal, Mozambique and Angola. She is the author of the books "tambores pra n’zinga" (poetry, 2012), "A Duração do Deserto" (poetry, 2014), "geografia dos ossos" (poetry, portuguese edition, 2016), "quando vieres ver um banzo cor de fogo" (poetry, 2017) e "sereia no copo d'água" (to be published), in 2019 will publish the poetic narrative “caderno-goiabada”. She is co-editor in the magazine escamandro - poesia tradução crítica. To download her books and other texts: http://ninaarizzi.blogspot.com.br/


_______________



Traduções português/inglês por Ricardo Escudeiro

Viewing all articles
Browse latest Browse all 5548