Somos o que passou. Apenas por indiferença ou uma caixa de fósforo. Como controlar o que já não pode ser visto a olho nu? As chamas estão tomando conta do futuro. Somos híbridos de fluidos orgânicos e bytes de descrença. Narrativas que se repetem e aquelas que se perdem.
Somos quem vê da poltrona. Apenas no reles risco na caixa ou na pele sem tempo. Como controlar o que já não pode ser ouvido além da própria cabeça? Sonhos e novos cálculos estão tomando conta do presentefuturo. Somos esporos de gritos em órbita em torno da espera.
Somos também a tempestade. A pegajosa fricção do fogo contra as paredes. Como controlar as vibrações magnéticas das revoltas internas? A confirmação visual das salas e existências que se perderam do futuro. Somos os finitos mundos e sua localização cerebral sem certezas.
Somos raios e tempestade. Apenas seu tamanho não pode detectar o futuro.