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Ilustração: Tatiana Gorbachev |
Queria uma vez só questionar a vida, ao ponto da questão ser tão intrigante que a vida com palavras simples me responderia. Descobrir a realidade em uma caravela de sonhos e ilusões. Hoje chove cores. Não se pode julgar o pai, a mãe, o avô e muito menos o corpo, que nos foi dado, e os anos suficientes... Por todos!
Eu vejo o mundo através do Exército das Flores! Cansado dos Escritores da vida que encontrei! Do amor que deixei ir ...
Um sujeito com um terno verde
Uma das pernas da calça está mais curta que outra
Uma das pernas da calça está mais curta que outra
Usa uma camiseta colorida
Pego um avião sem escalas. Em determinado lugar.
Observo as pessoas e seus smartfones. Acompanhadas do pai ou mãe, namorado, filho ou marido. Procurando algo dentro da janela do celular. Pessoas solitárias observam a vida de outro aspecto. Dar importância aos vivos ao contato físico à palavra falada aos barulhos estomacais das companhias e suas piadas sem teor. Certas lembranças dão um frio na barriga. Às vezes, desapareço por dias, feito gato que saiu para namorar.
Anoto algo sobre o Exército das Flores:
Se navegasse pelas mentes de todos agora nesta sala de aeroporto. Seus desejos me destruiriam por 500 mil reencarnações Budistas. Eternamente sentado na sua frente embaixo da árvore bodhi.
Quase ninguém está tranquilo nos dias atuais ou ninguém mesmo.
Vivemos em pequenos momentos da vida. Momentos de usar o sapatinho da cinderela
Por apenas por algumas horas na semana podemos ser aquilo que nosso coração anseia dia após dia. Ser! Apenas ser! Fora do tempo.
Depois do sapato quebrar e pílulas de Fluoxetina salvam do abismo!
Sobre o Exército das Flores:
Tulipas Holandesas. Isso me faz lembrar a Bolha Financeira de 1636 1637...
Que mundo louco ou que mundo são investir sua vida em flores que nascem e morrem em dias.
Avião está para pousar. As recomendações de rotina, minutos depois, sentimos os freios. Compartilhamos a Zenzação do parar juntos. Espero a minha bolsa de couro sintético vermelho com poucas roupas e objetos.
Chego ao café: - Por favor: café leite e mel.
Penso sobre... Que sem abelhas só teríamos quatro anos de sobrevivência.
Saio do lugar onde moro viajo sem rumo... Sem planejamento para um lugar que fica cinco horas entre carro e avião e ainda continuo com insights sobre o Exército das Flores.
Vejo a menina sorrindo na minha direção totalmente livre. Seus lábios tem a cor da flor da Equinácea.
O nativo norte-americano usava a Equinácea para aumentar o sistema imunológico. Como posso não sentir meus hormônios correndo em alta velocidade pelo meu organismo, transformando em energia pulsos e impulsos na mente. Um sorriso desses acaba com sistema o imunológico de homem, como eu.
Caminho por esse saguão como se estivesse nos salões romanos antigos. Quis eu um dia transformar minha vida em flor de cerejeira num jardim de sábio mestre Zen. Sem avisos um vento poético de escritores amaldiçoados pela beleza de suas palavras. Joga-me sem folhas com um tronco seco num jardim de ignorantes. Escritores.
Poesia arma das flores nas mãos de seus poemas pelas ruas nas ruas pichadas. Carimbada com suor do mendigo que suou de febre na noite passada embaixo das marquises. A calçada está na forma de pétala. Com suas minissaias e poças de lama com a sombra de “Jack Estripador” ao seu redor. A cidade engoliu as flores, o pequeno, o pobre, o simples com dificuldade para aprender, transformou as meninas que um dia um pai beijou, em putas pobres mascando seus chicletes. Excluído o gosto amargo do amor de suas bocas.
Exército das Flores. Exército das Flores e seus cheiros aromas e chá e alucinações...
Cadê? Seus mestres simples ou jardineiros os de simples contato. Cadê? Reconstrua nossos corações trazendo pólen por abelhas que corre risco de desaparecer.
Na floricultura, vendem-se flores e rosas para amores superficiais e pedidos de desculpas por traições. A moça tem um sonho puro no seu coração como uma flor silvestre no topo da montanha no seu único dia de vida!
E dentro de garrafa de náufrago pedindo socorro, navego por oceanos em ilhas e ilhas. Esperando que o Pequeno Príncipe realize seus sonhos.
Chego ao meu destino. Vejo seu jardim e volto cinco horas para trás e todos esses insights com flores em minhas mãos e não tenho coragem de entregar!
Texto extraídos de Vendem-se Canetas para escritores (Instituto Memória).
Rafão Miranda (Rafael Miranda ) nascido em 1982 no mês de outubro .Idealizador dos folhetins dos poetas malditos (2015). Publicou os livros – Vendem-se Canetas para Escritores pela editora Instituto Memória(2015), Provérbios de Cadeia pela Editora Liga dos autores Free (2013). Coprodutor do Livros 20 e cinco versinhos sobre o Amor (Alinne e Ales de Lara ), Stigmas (Jefferson Bandeira ), Caminhada (CaridadMendizabal). Idealizador dos Inquilinos de João de Barro(2012) e de Mini Festival Sê Liga. Idealizador e produtor da Revista o Verbo pela Liga dos Autores Free. Trabalhou com música e teatro entre 1998 e 1999. São de sua autoria as capas dos livros Num piscar de olhos e outros olhares de Júlio Damásio, Toque de Hermes de Carla Ramos, A bela poesia dos Insetos de Vanice Zimmerman e Lira Agirb.
Texto extraídos de Vendem-se Canetas para escritores (Instituto Memória).
Rafão Miranda (Rafael Miranda ) nascido em 1982 no mês de outubro .Idealizador dos folhetins dos poetas malditos (2015). Publicou os livros – Vendem-se Canetas para Escritores pela editora Instituto Memória(2015), Provérbios de Cadeia pela Editora Liga dos autores Free (2013). Coprodutor do Livros 20 e cinco versinhos sobre o Amor (Alinne e Ales de Lara ), Stigmas (Jefferson Bandeira ), Caminhada (CaridadMendizabal). Idealizador dos Inquilinos de João de Barro(2012) e de Mini Festival Sê Liga. Idealizador e produtor da Revista o Verbo pela Liga dos Autores Free. Trabalhou com música e teatro entre 1998 e 1999. São de sua autoria as capas dos livros Num piscar de olhos e outros olhares de Júlio Damásio, Toque de Hermes de Carla Ramos, A bela poesia dos Insetos de Vanice Zimmerman e Lira Agirb.