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"HAPTICIDADE de MONTURO", L.SERGUILHA SOBRE L.LYRA

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Texto-bergsoniano-do-RITUAL-do-FOGO-de-MONTURO de LUCIANA LYRA é feito de interferências críticas, de sonoridades imanentes, de esperas radiculares, de tumultos verbais-não-verbais, de capturas sensórias, de afluências laharsistas, de flutuações aterrorizantes, de des-focagens invasoras das percepções que expulsam e seguram as magicaturas, as trepidações dos sortilégios, enfrentando o vazio das translocalizações, das assombrações vibracionais( arrancar o sangue ao reconhecimento recursivo onde a multidimensionalidade dinâmica da vida imortal reinventa-se em todos os instantes como guerrilhas de autoproduções polimórficas entre expansibilidades exteriorizadas interiormente pelos acessos-écrans das múltiplas conversações): a periferização do MONTURO-eticamente-animalizante ultrapassa fronteiras ao salientar o intangível, o ininteligível, o invisível, o inacessível até às urdiduras dos planos desterritorializados: interfaces das falas atmosféricas do OUTRO em refluxo catalisador, abrem, rasgam anonimamente a epiderme do texto-GRITO no seu desaparecimento mais profundo, afastando e aproximando simultaneamente as zonas intersticiais-anatómicas do estrangeiro quase infinitizado pelo espírito gerador de tempo rasgador do humanismo-fazcizante( COREOGRAFIAS convulsivas das visageidades do inumano espiritualizado, do inumano do humano pré-babélico): hapticidades de senda em senda golpeiam as vozes dos cadáveres-prestidigitadores e reconciliam as forqueaduras metacorporificantes, as encruzilhadas das perspectivas dos alfabetos nómadas, os eclipses mutáveis para anexarem desvinculações diagonais aos corpos antinómicos, adivinhadores e rapinados pela clandestinidade do não-revelável e pelas superfícies desvisceradas das leitoras-ACTRIZES a-históricas, a-biográficas, in-determinadas perante a morte da soberania do saber, diante das falas pendulares que se suturam a si próprias com as reflexividades das turbulências predadoras (confronto entre o caos intuitivo, as linguagens entrelaçadas e a inteligência sensível)! O texto-RITUAL-MONTURO é feito de marchas-lupinas-povoadas-à-deriva, regeneradas pelas esfinges intraduzíveis-subversivas provenientes de outras escritas-góticas de resistências-vivas, de ofegâncias desabaladamente arqueológicas, de outros mundos em defluxão interrogativa-fractal( luzes-obscurecidas meteorizam intensidades incessantes com os desregramentos criativos-espectrais e nos fazem submergir no imperceptível por meio de cirandas tacteantes-verberantes): louco acidente incendiário do já-dito penetra-se no antagonismo caológico das palavras sem as manusear-viciar, hibridizando-as ao arruinar a memória transductora com os escapamentos incomensuráveis das tecelagens epidérmicas das ACTRIZES-MONTURO entre zonamentos alienígenas e tatuagens intersticiais( redes desejantes): tudo se torna numa fricção transgeográfica de reconhecimentos, de espíritos simbióticos simultaneamente antecipados e rastreados pela ruptura da palavra em circuito violentamente heterogéneo que se des-liga nas semelhanças dos deuses e nos deslizamentos da existência do transe (estamos perante as forças estéticas entrecruzadas no corpo-mosaico das ACTRIZES-ACTORES-salteadores de retornos contaminados pela petrologia lávica que os fazem resistir a qualquer tipo de poder). Rasgar extensões imensuráveis com as séries da complexidade rupestre-étnica, golpear as consciências temporais, sentir o golpe dos hiatos da criptografia refractada e repleta de bocas entrepostas, insubordinadas que recuperam as desescritas-dançantes do mapa cósmico com a agoridade das gesticulações inominadas: olhares anónimos feitos de conexismos do outro em recusação inaudita, de vibrações algébricas, dos riscos das éticas lúdicas-transgressoras, de velocidades-lentas submergidas na espacialização com rostos policromados( ritmo extravasante dos rastos das parturientes da memória do mundo-africano)____alicerces dissimétricos de tudo que advém in-finitamente fora-e-dentro dos traços da sublimidade violenta de MONTURO com máquinas multivariantes de receptores sensórios: o transleitor-ACTOR inscreve-se nas instabilidades da experimentação dessa crueldade obscuramente luminosa; serão os rasgos espessados da contraluz adentro do experimento desértico apinhado de estertores silenciosos, e do balbuciamentos das escrileituras-mandalas? A sombra interactiva e teratológica do texto arremessa-se contra as camadas hápticas-endotérmicas, fazendo ricochetes sacro-profanadores para se refazer nas equivocidades dos espelhos de superfícies-fabulatórias e paradoxalmente errantes ao desagregarem os olhares-leitores-encenadores das sinapses exorcizantes entre as autonomias-dependentes das antecâmeras dos dizeres-fluidizados-orbitais que nos levam para os umbrais povoados de homotetias das fracturas-MONTURO: o poeta-ACTOR-ACTRIZ não acontece contraditoriamente ou subterraneamente, ele desmantela-se na inundação intervisual de novos itinerários com gritos da ancianidade( dinâmicas orbiculares  do conhecimento constroem mundos): tudo acontece estranhamente no avesso, no inacabado, na demolição, na estrangulação, na cisão arrastadora de espelhos déspotas, de personagens grávidas de paradoxalidades adjacentes às aposturas vigilantes das possíveis asseverações( excertos das autofagias impulsionam espaçamentos cosmogónicos cinzeladores de um real sem repouso): desmoronamento e regeneração em simultâneo da poeta-ACTRIZ inscrita na violência da luzência-do-viver-é-aprender-estoicamente: um nascimento inanimado quase desvelado pelas abaladuras das impercepções rapinadas por itinerantes diversidades-perceptivas que jamais se entrecruzarão: esta errância indecifrável se transforma num lugar de espelhamentos galopantes, de abalroamentos intuitivos do desassossego onde possíveis leitores das ressurreições das línguas de MONTURO serão incorporados pelo lugar-nenhum das falas carregadas de forças refrangidas que convocam selvaticamente as instâncias das vozes da im-possibilidade e dos gestemas insuspeitados para se transformarem e se prolongarem em gritos beligerantes fora de qualquer sistema-de-encadeamentos-negativos-acefálicos: VEJAM, a correnteza vertiginosa do corpo-poema-MONTURO a instabilizar o corpo-leitor-ACTOR estranhamente tatuado no espaço da magnetização das lacunas-giratórias, das energias incompreensíveis das pronúncias poderosamente iniciáticas (é na sofrologia-epistemológica do dicionário-vivo-de-variâncias-órficas-notâmbulas-de-LUCIANA LYRA que o mundo se vaza onomatopaicamente até ao centro da exterioridade da língua com topologias feiticeiras, com inacabamentos transbordados, com golpeaduras dançarinas-cantantes-anargânicas-atravessadoras-do-caos ): a leitora-DRAMATURGA é já o eco da estranheza etnografante, a perspectiva inobjectivável-singularizante, a ressonância mágica da língua percepcionada pelos abismos corporais, pela atracção violenta-do-cristal-vitral que é em si a potência da natureza-eruptiva-do-ritornelo, o vórtice a-histórico da força que vem da terra e absorve o desabrochamento da babelização antecipadora da vida: eis, a dominação espiritual cinestesicamente im-presente, transmudando os personagens-gravíficos-criativos em abismo-devir______tudo escapa da fossilização asfixiante do heriditário ao captarem os lances das coexistências demoníacas, distorcendo andarilhos, criando encontros que se espargem e onde ninguém se pertence____a escrita-dramatúrgica latentemente se reproduz e se contradiz entre estrágulos, tactilidades-gangrenadas, osmoregulações, dessecações, entreteceduras, processos cardiovasculares e cabeças dos autómatos transportadas pelos palíndromos roçadores de rugidos, de espantos vocálicos-picturais: enkyklopaideías-MONTURO traçam hiperestesias procurando eclosões-articulares contraditórias, multidões do não-dito-dizente em transmutação antropológica___tudo foge inversamente na inscrição vitalista( resguardar quem se arrisca a submergir na escuridão térmica-barestésica): ACTRIZES-trilhadoras de insuficiências contagiosas do entorpecido-vivificador, abrem e contornam esses lançamentos da pele metonímica em desidratação labiríntica, des-caracterizando alvos-geológicos em curto circuito! Tudo surge como epifanias esboçadoras de todas as expressões não-verbais-verbais projectadas através da voz-animalizante-fetichista que vem da vida inconsciente do estrangeiro fundida por outras vidas incontroláveis, hipnóticas associadas aos desdobramentos do silêncio de uma encruzilhada de tonalidades atmosféricas do outro que não somos entre escoriações osmóticas e diagramas descompostos pelo devir( faróis em transposição visual-oblíqua peneiram granulometrias emergentes da crueldade ausente do carrasco anedipiano___um reavivamento dos abalos espélhicos de ilimitadas estridulações expansivas___sim___zonas de movimento, de subducções-conflitivas onde os idiomas-ritualistas em erosão cartografam as montagens e as desmontagens em vertiginosas sensorialidades): polispermias-vibradoras-anorécticas-bulímicas-imunogenéticas sentem o sol-auditivo das cavernas-pré-conscientes atravessadas pelas maternidades geometrizantes das sensações com rastos intangíveis entre sintetismos difusos e estaquias-porosas da EXALTAÇÃO do MUNDO-Monturo: raias da visão de dentro que encaminham a transleitora-dramaturga por meio do emaranhamento da visão de fora reactivadora das partituras alucinatoriamente transidas pelas filigranas vigilantes do in-visível( desaparição abstracta em constante desastre e renascimento onde os corpos intermitentes fazem das avalanches incontroláveis o holomovimento de MONTURO). Este deslizamento dos detalhes pensados entre os lances de dados que presentificam o mundo das ACTRIZES-politeístas, criam rupturas do impremeditado, amamentam as vertentes ultra-sónicas das indeterminações: envoltórios das quedas dos sentidos reinventam o pensamento com as testemunhas dos dissectores horizontais responsáveis pela sobrevivência da in-transitibilidade teátrica em bricolagem permanente (a orfandade-heteronómica traumaticamente inconclusa acontece mesclada de escritas-fragmentadas, de epicentros de teias dinâmicas infiltradas nas olfacções das sombras incicatrizáveis, nas tonalidades dos fluxos cortantes sem destinatários( agenciadores multiformes abalroam as mutilações do poder-de-falar-entre-falas-inexprimíveis): as escritas-gritantes em desdobramento,  em desfasagem e entrecortadas pela usina do desejo nos transportam para o experimentação do não saber de amplitudes variáveis dentro do clarão da obscuridade dos amanhos-de-mudas-dramáticas in-verbalizáveis( indícios de controlos geneticistas baralham fisiologicamente o esvaziamento e a rustificação da palavra-MONTURO perante os corpos-dos-martirológios retomados pela simbolização dos fundadores de comunidades disciplinarizadoras____turgescências foliares dos eus-larvares-déspotas !)
As vozes tremendamente incarnadas na fraudulência emergente, nas escavações dos des-aparecimentos, no prazer do difícil suspende-nos e nos consagra nas ritmicidades de outros mundos transmovidos por durações efémeras, por alancos inomináveis abertos à impulsividade dos sopros quase-raptados pelos acidentes sensoriais das miríades da desaparições que transversalizam as prodigalidades galopantes do êxtase: o pensamento-mundo i-materializado-rasurado na memória compulsiva do ouvinte roubador de línguas-imaginárias, de RITUAIS-VISIONÁRIOS que se impregnam nas trilhas-do-outro-entre-movimentos incontroláveis____sim____embeber-se-ão virtualmente no que foi localizado no ilocalizável e projectarão as incisões-desérticas das ressonâncias dramatúrgicas, semantúrgicas nos rasgos intempestivos da incompletude impensável, para forçar diferentemente a repetição da indissociabilidade feita de incógnitas transmeadas entre estilos expressionistas que se conflagram nas suas próprias conflagrações ao reapropriarem-se do desassossego de uma incomensurabilidade absoluta: dizem, simultaneísmo hipotético-reinaugurador das hibridizações no estar-devir-no-do-mundo-MONTURO contra o vazio-nomádico que nos assombra metamorficamente, porque somos a dança das reaparições traidoras do AION varado pelo pensamento-mundo-“legere” que não pode sair de si mesmo ao violentar-se na proximidade separável de um outro transhistórico: esta voz-géstica-deformante-escoante de MONTURO de LUCIANA LYRA se torna o louco fragmento-ficcional que fractura o perímetro da glamourização do mundo, a falha resvaladia das expressões da ELEUTERA: a voz só sobrevive dentro do eco terrífico de outra voz em efracção quase messiânica, quase pergunta actualizadora do silabário blasfémico onde os alvos da visibilidade do sensorium-da-vertigem-sacralizadora-espiadora acontecem e desvanecem-se juntamente com o pavor dos precursores tácteis-acústicos-visuais do antropófago de garatujas dos pensamentos que transfiguram os acasos das e-imigrações-uivantes com ritmos não-escriturais, com erupções poligonais contidas nas andanças icásticas dos bruxos( sem imagens os seres encarceraram-se, capturam-se nos deslocamentos teológicos): vejam, as forjaduras devaneadoras de Blake-MONTURO que correm todos os riscos das alterações de quem desaparece, encarnando o homem manumisso das golpeaduras nos gregotins das zonas invisíveis das bibliotecas ecuménicas (vibração abstracta das renascenças-sinestésicas re-começadoras das alienações prometéicas): essa voz-de-tarântulas-ACTRIZES intervala o informulado negando e pulverizando a dramaturgia ao emancipá-la entre milhares de vozes em acção inóspita até à não-pertença-ambulativa, ultrapassando os obstáculos do rosto da opticidade com as rotas dilatadas de outras colagens-boomerangues em relações tremendamente afectivas, produzindo acontecimentos entre descobertas instantâneas das traficâncias zoológicas( TUDO ACENA e TUDO FOGE, TUDO OSCILA, GIRA e VAZA noutras visões esboçadas nas falhas suspensas dos ecos raptados por outros ecos matricidas)___sim___a arqueologia desértica da voz é já o ecrã-sagrado-profanador dos mitos revisitados, o drama dançante das co-presenças de corpos que não dependem da herdança do sangue-colonizado, mas dos desvios das línguas-andantes, das línguas-mosaicos, da potência da vida que os trespassam-perfuram-desmororam, resgatando-os transhistoricamente! Voz-tatuagem-do-intermezzo-MONTURO que actua imprevistamente sobre o mundo em duplicação caológica com as dinâmicas afectivas do esquecimento que rememora as aberturas esguelhadas de Ulisses com todas as conexões das calamidades transcriados por outros desastres ideográficos (presentificar a violenta finitude das desmoldagens sígnicas dos êxodos com a morte do outro de nós mesmos sempre em regresso, catapultando falas mudas, falas-guilhotinas decepadoras de remorsos-dançarinos: A LEITORA-actriz de acções políticas-vadias continua a interrogar silenciosamente o seu homicida restaurando demoniacamente composições-moventes da morte de deus sobre a vastidão do inacessível de uma estética alfabética ausente das gramáticas ): estamos perante o impacto da fulguração dos silêncios criadores da magicatura dos palimpsestos da ética da violência entre os cânticos órficos-acéfalos e os compositores de vizinhanças de quem deixa de ser, porque a escrileitora-DRAMATURGA exilou-se da cronografia, da biografia, possuída pelo vasto oceano das redobras do texto-nómada incompreensivelmente geográfico-ziguezagueante!
O eco-GRITANTE de MONTURO aparece sempre no vazio intranquilo da escassez metabólica onde uma fala trespassada pela pigmentação do anonimato, tenta compulsivamente, suicidariamente repousar no maravilhoso do inferno, contrafazendo o deslocamento da escavação do deserto gestáltico adentro do corpo de vazaduras polimórficas e de transferências semânticas-musicais sem ontologias ancoradas nos cais filosóficos (retraçar as invenções do movimento perfunctório com o ritmo da respiração ourobórica sem hierarquias, sem distinção) aqui, o pensamento em disseminação-narcotraficante é arrastado para outros vestígios dionisíacos que o desligam libertadoramente dos ritmos das corpologias, da consciência-emocional do corpo em profligação sincopada onde as contaminações assimbióticas criam reciprocidades esburacadas e esvaziadas pelas fragmentações ressonantes dos gestos devastados pelos intervalos doutros pensamentos que se refazem novamente nas nervuras do mundo, nas desdobras RISCADAS dos seres incendiários que exigem repetidamente a proliferação pensante ao buscarem o interior-intersector da palavra por meio das implosões mutantes, do sublime da aversão à reflexividade fixadora dos corpos roubadores de outros corpos insubordinados: malhas inumanas-multiespécies esfraldam as obscuridades na visão reciproca até ao resplendor ofuscado doutra visão projectada no corpo do outro sem rostificação e com a profanidade dos atravessamentos que se reinventam e se tentam perpetuar-efemeramente nas hordas sensoriais, crivando a luzência da indeterminação na própria perplexidade dos milhares de deuses sem origem que carregam o escarcéu do desconhecido de toda a evidência a-significante: assim rodopiamos, rotamos no desabitado vibrátil e recuperador das singularidades da tragédia de entradas múltiplas que esperam o inesperado do mundo, recriando-o!
MONTURO desvia percursos e destrói itinerários, emaranhando os sentidos acósmicos com as tensões de forças contínuas, das ressonâncias dos planos movediços, dos contratempos dos cânticos-da-dor-cantante-goetheana onde a exuberância dramatúrgica se transmonta na inacessibilidade da língua que é guerrilha a-histórica, inestancável em si-de-si mesma( rebentamentos nómadas avivam oscilações inconscientes entre os conceitos turbilhonantes de H.V.FOERSTER, o desmaranho ritualista de MORIN e a euritmia vinda dos despenhadeiros de R.THOM): escapar, contemplar o imperceptível numa realidade irrepresentável e os textos-vozes rolam, enrolam, invadem aéreas peças de xadrez reabsorvendo microscópicos suicidas no real-irreal da caixa negra dos cérebros que se questionam ininterruptamente___sim___A LEITORA-DRAMATURGA REDIZ: a poesia de MONTURO reconstitui-se hibridamente nas expressões imanentes-inumanas-do-humano-em-multiespécie-em-contestação-incorpórea: o magnetismo da cosmovisão esculpe as suas e-imigrações semantúrgicas-indizíveis nas geografias-em-desdobramento-dançante( intensidades mutáveis do olhar inacabado): oscilações das cartografias-em-risco partilham metamorficamente o desassossego, os acoplamentos de subversões, as perturbações do avatar dos murmúrios-assígnicos, a incarnação-mutante dos devires: vejam, a informulada quebratura micro-cíclica do desejo-experimentação-pensamento na exploração mutual do enigma que se dissipa, intersecciona, retumba e retorna violentamente ao espanto da germinalidade do deserto, à actualização VAZADORA das epifanias, à beligeração panteísta das falas em permanente des-velamento, às cenofobias do olhar-sismológico perdido do (no) mundo_____sim____o texto-MONTURO acontece dentro da impossibilidade em sedução, da negação tatuada do invisível, da emergente rasura, da mobilidade táctil-sensorial que é simultaneamente transfiguração, transladação, marcha e SONORIDADE modulatória do abandono, descaracterizadora das gravitações dos mapas afectivos: transição da luz-obscura espalhadora de desordens de todas as fronteiras-das-sensações onde milhares de deuses-animalizantes se neutralizam violentamente( tudo sobrevém na fala gritante catapultadora de multiperceptividades que refazem a inumanidade do humano em probabilidades algorítmicas): MONTURO-LUCIANA-LYRA___desdobramentos dos corpos em fluxos infinitos na urgência cubista de escaparem aos julgamentos-enfeudados, de se afastarem das angulações psicológicas-da-uniformidade para se tornarem incógnitos-de-transposições-selváticas perante esse poder dominante das representações-moralizantes: correnteza de estranhezas, de derivações voltaicas, de fissuras polinervadas, de partículas ilimitadas, de olhares em incompletude e em transformação e que, além de tudo, o presente-actualizador-do-passado-futurível encruza-se continuamente, projecta-se instantaneamente no mundo caótico, na renascença das fragmentações, no á-bê-cê a-gramatical, nas multidões interrompidas pelo aformal-mural onde o silêncio quebrador das flechas do tempo-ditatorial arranca violentamente a palavra para a revolução do corpo com superfícies multímodas: estes traços de clarabóias descontinuadas, intermediadas pela trans-historicidade são sombras polirrítimicas nas zonas profundamente desfocadas pela destruição das certezas da vida-boomerangue onde sublimes impurezas transformam o corpo dos ACTORES-interseccionados-na-feitiçarias-multicelular num ferimento de várias fracções estéticas sem mandamentos, prescindindo das seguranças, da exposição, da interpretação e da consciência (transe do inacessível, PLASTICIDADE intervisual, performance topológica, polifonias corporais): dançarina-actriz de constelações interrogativas, de cicatrizes incomensuráveis (êxtase das matizes traçadoras de arqueologias sem datas): dançarina-actriz de olhares coextensivos a outras visões futurizadoras-espectrais( a LEITORA-LYRA rouba lacunarmente suas origens-sem-origens para se transpor absolutamente  e irromper-se pelo meio das inseparabilidades em síncope espaciológica-tipográfica, sem avisar, resistindo! Sim, a actriz-dramaturga sobrevém do exalçamento do mundo, escondendo, alargando, destapando geologias em desequilíbrio, em múltiplos devires epifânicos, hermafroditas. Um deslocamento disjuntivo dos abalos da experimentação imanente, dos espelhos de desmedidos rastros transmutadores de intensidades órfãs, de encontros de gritos com sonâncias ausentes (o crime artesanal e fascinante entre o carvão antecipável das palavras que explodem em cavalgadura-paroxista e visualizam a desprotecção das travessias inapreensíveis): nas zonas de movimento hieroglífico de MONTURO, as expressões em corrosão cartográfica são assestadas, descavalgadas e dissolvidas com as dobraduras das vontades noemáticas: os feixes de forças em renascimentos incessantes, auscultam  as a-habitações estéticas em delírio, a polimorfia ALÓGICA-mineral, o galope do abandono embruxado com os descentramentos catalisadores de MONTURO que nos levam até aos fraccionamentos incontínuos dentro de outros interstícios colossais com cristais da renascença: anedipianamente as misturas agramaticais em cada instante desestabilizam e vivificam a picturalidade dos interregnos das anamnésias que interiorizam o externo das intermitências da sublimidade: ritmos ondulatórios, despistamento do in-visível corporificando as composições estranhas do silêncio golpedor de curvaturas recolhidas onde as ACTRIZES navegam antes dos seus surgimentos, dos seus desaparecimentos, dos seus desmoronamentos, numa infinitude ritmável, numa impessoalidade criadora( impureza desejante e errâncias indomáveis absorvem  o incorporal da crueldade): aqui, as velocidades caológicas agitam as contexturas em interpolação simultânea com as formas imatéricas: o bosboque do desabitado e o abecedário do deserto são os vitrais-acústicos do intérmino de MONTURO-sem-veredicto, são as re-composições da sombra-do-visível que constroem e realçam a força circulatória dos olhares-olhantes adentro das falas suspensas, iminentes e retornadas na cesura inabordável dos espaços veementes da assignificação: vejam, o absorvimento da grunhideira incomensurável da natura-ACTRIZ entrecruzando as vozes riscadas, esboçadas noutra voz-hilemórfica com o fetiche materno de outras vozes que se transformam em despovoados acronológicos: tudo se mistura, tudo se emancipa, tudo se transpõe, tudo é lançado para os recomeços das densidades do silêncio das inscrições irresolvidas perante os meridianos da errância lodosa: o nada diz-superfície-das-florestas e se devolve, se retorna, se refaz em seduções inorgânicas: esta interrogação apreende as radiações dos rumores-larvários com os ouvidos monstruosos do poema-MONTURO cheios de visões-verbalizantes que se encadeiam nos heterozoários precipitados do mundo-ritualista-imprevisível (costureiros cósmicos, alfaiates do caos da vida-pensamento): aqui, o CALEIDOSCÓPICO  dos escaladores de visualidades, acontecem simultaneamente nas excrituras irrealizáveis como inervações fabulatórias-dramatúrgicas a engendrarem batimentos fúngicos em diferentes formas de existência-sísmica: palavra da inesgotabilidade a questionar as síncopes dos isolamentos-translinguistas que surgem do silêncio das protecções das vozes da co-enunciação, dos ventres vocálicos do inesperado que reconfiguram os sentidos estilísticos: serão os ruflos da ocasião incriada que nos faz balbuciar na esfinge-diagonal dos sangramentos geodésicos para reavermos as intensidades das linhas sulcadoras de arquiescrituras-MONTURO? A singularidade dos traços sem lugar, sem desembarcadouros des-figuram a própria des-aparição com o lapso fescenino entranhado na vida-ciclópica que se reinventa estranhamente, eideiticamente numa promessa incumprida______a palavra-do-MONTURO caminha no acaso enigmaticamente-espiriforme, na potência das extensões inesperáveis para se intensificar no vazio das fendas do co-nascimento, na sedimentação dos cenários inexistentes onde a voz-lúdica-modal tenta se dissolver, desmemoriar para renascer no irrepresentável, nas ondas intempestivas de outra palavra consagrada na impiedade, no horror, no flagício das cronotopias: tudo colapsa criativamente na profanação, na desaparição tacteada entre os acontecimentos da imprevisibilidade e da indiscernibilidade! Esta magicatura órfã de MONTURO recria-se no contraponto do incidente das próprias nidações pluviformes e nos andarilhos das dobras intrinsecamente embruxadas pelas multidões apócrifas que abrem as combinações oscilantes dos olhos-vadios-marsupiais sobre e para outros olhares incomensuráveis, para outras energias não humanas do homem-quase-petrificado e poderosamente intervaladas pelo fluxível da palavra entre ritmicidades invertidas: louco jogo de forças dos médiuns que alçam as onomatopeias vivificadoras de sobressaltos enfeitiçados na transcrição da violência-criativa: forças teátricas a esboçarem-se noutros contornos de forças escriturais, noutros lugares de sensações de recomeços de vida-extrusiva que nos transformam em escafandristas de embaralhamentos, em estranhos da língua afastada do corpo que escapa instintivamente à irrupção da ENCRUZILHADA-MONTURO e o silêncio da exílio do corpo tenta povoar a ressonância dos estendais do inominável nos insulamentos alveolares que subsistem ainda no transe de quem vive e absorve a ferro e fogo os transfúgios da des-possessão e recusa o alcance da usurpação do desmoronamento da perda hipnótica: a cegueira-ANIMÁLIA torna-se no único estilhaço a resvalar na protecção-medular tremendamente rejeitada pelo acoplamento do poder-identitário (alguém irá escutar o grito da despintura em desmanche genital!): o corpo-tipográfico suspende-se no som das tonalidades indiscerníveis que sempre nos levaram para as árvores-atemporais das pedras-humanas, para as absorvências dos descentramentos que nos olham e nos trespassam entre arremessos provocadores de cartografias das imergências de outros mundos, de outros incidentes em liquefacção, de outras intensidades multifocais-sem-imagens (interacção oscilográfica entre as criaturas inconsumíveis, os cenários da defraudação alfabética e as matérias em transgressão produtora de fricções-cambiantes (gagueira vasculhada e basculada pelo sublime holístico)_____tudo se torna adversativo criativamente ao rompermos a deserção da diafaneidade do vazio com as superfícies desmedidamente escultóricas e insculpidas na LEITORA-DRAMATURGA que se desapropria de si mesma perante as relações de forças da sua própria expiração sem destinatário, deslocando os eixos da terra de quem a escuta e a sente na cauterização do pensamento pelo pensamento (espanto da problematização spinozista-leibniziana: a palavra afectada está inscrita no seu extravio analfabético ): as expressões do distanciamento arrancam os animais-em-interferências-delirantes para cinzelarem zonas-contaminadas-pela-matéria-in-decomponível-que-performatiza-a-exaltação-dionisíaca-em-forma-de-velocidades-esvoaçantes(extrair as vibrações do excremento da palavra à matéria já golpeada por outra palavra usurpadora de manchas incorpóreas da ACTRIZ onde o poder da carnadura encharcadiça do ventre demiúrgico jamais se exilará da morte, da epidemia primordial porque o suicídio será sempre duplo e inominável-espácio-temporal: um outro nos percorre, nos redobra, nos arromba infecciosamente entre imensos MONTUROS___sim___morreremos juntos na expiação do poema-MONTURO, na sílaba escato-teológica inconsistente perante o deífico alcoviteiro: uma ópera por nascer! ) serão os animais a alancearem o seu pensamento no mundo-da-ACÍDIA com o deslocamento das áreas metabólicas entretalhadas por si próprias, onde as palavras epifanicamente presentificam o mundo e rasgam o monocentrismo-ontológico para acontecerem como vida-em-ferida-tatuada-polimorfa-prenhe-de-potências-experimentadoras? O mênstruo imperceptível da palavra-TEATRO é a hemolinfa do deserto sem saída, nem chegada,  produzindo olhares-violentamente-movediços no caos das fisionomias quase sem perspectiva e a luzência da reiteração indefinida escava as redobras do vazio e constrói o habitat relacional da LEITORA-de-MONTURO inscrita nas fendas das proximidades contaminadas por outras fendas transtrocadas pela finitude intérmina da interrogação tremendamente háptica-afectiva: A leitora-ACTRIZ tenta escapar-se de si mesma e navega, i-emerge no poema-ACTOR uma só vez e se dissolve, destruindo-reconstruindo o próprio poema-LYRA-serpenteante dentro da intransitabilidade, do indeterminado, do incompreensível que prossegue no revestimento do trágico, do conflito sem emasculações para recomeçar na vontade de um êxodo  de exteriorizações monstruosas onde o drama estruturante do caos é impulsionado pela paradoxalidade-em-filigrana-uterina-e-transcodificante: o espectro é simultaneamente  orbicular e adjacente no recolhimento de efracturas-das-matilhas-de-MONTURO que recuperam as forças abismáticas-não-figurativas com as manchas trilhadoras de reinvenções fora do tempo-real: este jogo absoluto em luta anómala com os extravasamentos do divino e do horror extraídos pelos sentidos em vórtice que coactam pensamentos a-cartografados, a-mapeados entre vulcanologias-dançantes: atentem, as embocaduras da poesia-de-MONTURO possuem os seus i-limites, reconstituindo outros orifícios miasmáticos-melismáticos-plurivocálicos com anamorfoses intensificadoras de balanceamentos hieráticos que embutem, engastam a sua molabilidade rés à algozaria onde o re-nascimento da dissemelhança de um corpo ainda não-nascido interrompe a logicização das leis negativas( salgas das salgas a enrolarem-se, a içarem-se nos povoamentos das migrações-variantes, avançando exuberantemente carregadas de adregos, de acasos tatuados que se emancipam às linhas perceptivas das palavras moleculares: fatal-inevitável hieróglifo das soberanias transitórias deslocando-se na re-configuração do abismo semiológico. A LÍNGUA-MONTURO que há-de vir colada ao acontecimento nómada: aquela que não transfere, não permuta teores___sim___aquela que não é um meio de correspondências, nem de anúncios: a língua na sua honorabilidade-vitalidade-heterogénea adentro do incontrolável, das zonas obscuras, das autonomizações e agenciamentos infinitamente irrepresentáveis( a palavra invasora da palavra, a palavra degoladora da palavra escuta desmesuradamente  a vida sem escrituras, absorvendo as amarras do mundo entre as sensações estriadas-lisas não humanas do homem que ressurgem analfabeticamente, renovando-se subversivamente: a ilegibilidade a-dimensional  da exultação das águas a-subjectivas,  acentradas, desfruta delirantemente do  assopro espiritualizador do real( recomeços das linhas flutuantes das medusas anargânicas)________ dizem que todas as linguagens são traduzíveis ao roubarem-se mutuamente: singularíssimas aquelas que se tacteiam, se compõem no incriado, no improdutivo e se sobrevestem com o avesso indefinido e criativo de MONTURO( os gestos se desagregam noutros gestos). Dizem que a tradução são linguagens em copulação metamórfica, são desordens fálico-vulvares das multiespécies sagradas em practognose: prodigiosas as línguas vertiginosas, as línguas-guerrilhas-animistas de MONTURO: assombrosos os poemas das actrizes inexprimíveis, encantatórias superfícies  spinozistas___sim___FABULOSO, o poema-LYRA que assevera e jamais obedecerá, realizará, viverá-sim no hieróglifo,  e na cabala que recupera o nome estranho da vida (o não pensável violentamente pensável, sem residir em nenhuma palavra porque tudo se abre em várias línguas atmosféricas-dilaceradas: sair da colonização monoteísta). As milhares de línguas-sem-dono de MONTURO são o derrame do inconsciente em vastas linhas imanentes; uma série de estrias disjuntivas espiritualizadas na ausência de qualquer fronteira: vede, a impenetrabilidade-quase-maleável, o crepitar contínuo da divinação do afastamento-incorporal feito de multidões desorientadas, de estranhamentos misteriosos, de potências energéticas indiscerníveis, porque não se pode conhecer finitamente os seus detalhes aterrorizantes-dionisíacos, as suas estepes-savanas, os seus prolongamentos entrelaçados, as seus entre-territórios transformáveis adentro da tentativa vaticinadora-roubadora de signos assignificantes que se desmoronam e reconstroem concomitantemente, continuamente perante as antecedências das extensões erráticas, das amplitudes ilocalizáveis( assaltos colectivos das ulcerações intersticiais  que multiplicam as expressões desenfradas do caos)___extraimos obsessivamente o incorpóreo, o desconhecimento fecundo entre conspirações deslizantes e golpeaduras estéticas de MONTURO!
Captar o último brilho do olhar da ACTRIZ da anarquia-afectiva e em desvario adentro da lama arqueológica do poema-acto-MONTURO de trilhos flexuosos, reconciliando o exterior da língua à ética do pensamento: recantar perduravelmente o aceno-desejante das nervuras da alucinação como se o ACASO da visão-géstica fosse verdadeiramente o infinito desse saber-silencioso que nos leva para as conexões da sabedoria do imprevisível, do inesperado( rasura dos gritos mudos que iluminam e invadem o espaçamento do desconhecido e do inexprimível: a incisão da fábula proliferante): esta eterna intensidade da incerteza estilhaçada por outras incertezas em risco perceptivo onde tudo renasce informe e tudo nos escapa lucidamente, fazendo do corpo-MONTURO uma coincidência de contrários perante as vésperas da des-aparição das traçaduras dos poemas desérticos-desregrados dos ACTORES que se chicoteiam a si próprios, que se chamam para fora de si próprios, transformando a LEITORA-DRAMATURGA numa palavra arremessada contra a refracção das línguas, contra as quebraturas dos afretadores de vida esboçada em areias de sangue-mandibular____perversão dos sentidos repete-se insanamente nos desvios dos intervalos escondidos debaixo de outros intervalos  que sobrecarregam os traços da memória devoradora de texturas inalcançáveis! Admirável corpo paradoxal de MONTURO, dançando no silêncio progenitor de tempo de rasgaduras sintácticas , transformando-se novamente em silêncio-da-barbárie: as forças positivas impulsionadas nos feixes do FREVO da experimentação, do MARACATU do desejo que refaz natureza! Abominável corpo que se consome nos dualismos e nos hábitos do esvaziamento: corpo da obsessão, dos obstáculos inócuos e da efemeridade! Este experimento das hipóteses dos movimentos periféricos desborda e desdobra as adjacências dos recomeços da inseparabilidade entre as hesitações terráqueas, as impregnações do que foi escrito, do que está por vir e os alcances malparados de um outro possível incitador de insciências compulsivas______tudo estremece na intencionalidade da incerteza contínua que dança o tempo paradoxal porque ninguém inventa o espaço do espaço da língua da feiticeira-MONTURO sem forqueaduras, podemos sim reconfigurá-la, desfigurá-la, estranhá-la, numa tecelagem de repetições improvisadas( intervalos neurologicamente arbitrários desenlaçados por outras trasladações anatómicas à deriva infra uma miríade de superfícies mandibulares ): podemos sim, deixar pegadas em vias de extinção por meio de outras pegadas com graffitis invisíveis nas paredes de uma cidade que nos recusa, que nos elucida no seu próprio velamento: encontraremos gente desconhecida nas hifenizações secretadas pelas cabeças deflagradoras de morateiras sem ebúrneos, com as sanguinolências dos acasos: habitaremos nas sarapintadas subsistências mnésicas, nas infinitas traduções de memórias-desmemoriadas numa vida mortífera como nos disse Rimbaud: sentiremos insuspeitados a osmose da língua dos des-povoamentos em transmutação ininterrupta que nos força criativamente a entrar pelo meio intempestivo, sem vantagens, sem mazdeísmos( condensados hieroglificamente nos movimentos singulares de MONTURO!)

TEXTO entre O “O FOGO de MONTURO” da DRAMATURGA LUCIANA LYRA APRESENTADO no TEATRO HERMILO BORBA FILHO-RECIFE



LUIS SERGUILHA Poeta, ensaísta. Autor de 14 obras de poesia e ensaio. Participou em encontros internacionais de arte e literatura. Alguns dos seus livros: Embarcações (2004); A singradura do capinador (2005); Hangares do vendaval (2007); As processionárias (2008); Roberto Piva e Francisco dos Santos: na sacralidade do deserto, na autofagia idiomática-pictórica; no êxtase místico e na violent...a condição humana (2008); KORSO (2010); KOA’E (2011); Khamsin-Morteratsch (2011); KALAHARI ( 2013) estes seis últimos em edições brasileiras.
Possui textos publicados em diversas revistas de literatura e arte. Criador da estética do LAHARSISMO e responsável por uma colecção de poesia contemporânea brasileira na prestigiada Editora Cosmorama( Coimbra-Portugal). Pesquisador da Poesia Brasileira Actual. Foi um dos Curadores do Encontro Internacional de Literatura e Arte: Portuguesia. Curador do RAIAS-POÉTICAS: Afluentes IBERO-AFRO-AMERICANOS de ARTE e PENSAMENTO

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