Pleniamore, um dia e sempre
A Fátima, lumes e recomeços in pleniamore
R e c o m e ç a r pelos olhos
que me falam de doçura e sonhos
lumes que encantam um dia e sempre
respondem ao mundo arredando as nuvens
e os espíritos furiosos que disseminam
muralhas e chão de desamor e pânico
que me falam de doçura e sonhos
lumes que encantam um dia e sempre
respondem ao mundo arredando as nuvens
e os espíritos furiosos que disseminam
muralhas e chão de desamor e pânico
Certos espíritos, crispados em ódio
guardam nos vícios e alturas os olhos
armam-se de drones e horizontes
estreitos até encontrarem os gafanhotos
vorazes da abstração no enxame que sai
de ideia e papel, farejando e vingando um a um
os sonhos nos buracos negros que vemos
exigindo todo o brilho solto e sem endereço
todo o ar sem filtro que se aninha entre os dedos
todos os dedos caindo de maduro no tato sem tempo
todo o tempo que há entre a descoberta e o esquecimento
toda a seara que não pode aos gafanhotos negar fome e fogo
guardam nos vícios e alturas os olhos
armam-se de drones e horizontes
estreitos até encontrarem os gafanhotos
vorazes da abstração no enxame que sai
de ideia e papel, farejando e vingando um a um
os sonhos nos buracos negros que vemos
exigindo todo o brilho solto e sem endereço
todo o ar sem filtro que se aninha entre os dedos
todos os dedos caindo de maduro no tato sem tempo
todo o tempo que há entre a descoberta e o esquecimento
toda a seara que não pode aos gafanhotos negar fome e fogo
Viver a vida junto a teus olhos
que assumem a força indômita do amor
contra as misérias e seu magnetismo
irresistível de muitos dígitos de inércia
é como descobrir dia a dia que sempre haverá textos
que me falam de brilhos, doçura e sonhos exigindo ação
que assumem a força indômita do amor
contra as misérias e seu magnetismo
irresistível de muitos dígitos de inércia
é como descobrir dia a dia que sempre haverá textos
que me falam de brilhos, doçura e sonhos exigindo ação
Marco Aqueiva