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Ilustração: Lucien Wittwer |
A celebração do Rei-Lobo
Eu sou o Rei-Lobo
Num bar noturno, universitário
fumando oxigênio
vendo o Nada
conversando com o Caos
interagindo com uma moça
loira gorda, azuis olhos.
Perdendo-se na explicação caótica
Sentidos interiores exteriores
aniquilados
Somos as bactérias pulmonares
Aladas criaturas intelectuais
Podemos considerar a Morte
no seu contexto circular.
Números são ridículos e infindos
Eu sou singular...
E nada mais basta
do quê o fim...
Eu sou o Rei-Lobo
Num bar noturno, universitário
fumando oxigênio
vendo o Nada
conversando com o Caos
interagindo com uma moça
loira gorda, azuis olhos.
Perdendo-se na explicação caótica
Sentidos interiores exteriores
aniquilados
Somos as bactérias pulmonares
Aladas criaturas intelectuais
Podemos considerar a Morte
no seu contexto circular.
Números são ridículos e infindos
Eu sou singular...
E nada mais basta
do quê o fim...
especulação jovial
Um dia serei um grande poeta
que largou a poesia de lado
para perambular pela Europa
e depois fugir para África
No momento ainda sou
aquele simplório
desinformado, inexperiente
que atreve-se a poetar
talvez algum dia as
coisas mudem, melhorem
pro meu lado
dia virando noite
uísque por água
vento por pó.
Um dia serei um grande poeta
que largou a poesia de lado
para perambular pela Europa
e depois fugir para África
No momento ainda sou
aquele simplório
desinformado, inexperiente
que atreve-se a poetar
talvez algum dia as
coisas mudem, melhorem
pro meu lado
dia virando noite
uísque por água
vento por pó.