Países para seus filhos nascerem,
Países!
A torre da igreja
bate o sino, começa o almoço
em casa de D. Nininha d'Áustria, a epicena!
Ornando com gânglios pagãos
o peitoral dourado dos defuntos
Tinham desde sempre forjado o solitário demônio que roubará dia desses o nome da alma de seu filho.
Um desses países tem grutas na praça central. Na sombra que preservou a língua de antes da conquista pelos séculos, depois da bebedeira dos DINOSSAUROS DO DIABO, voltando ao valhacouto, ouvi fundo na ressonância côncava um choro de bebê.
Países!
Um aparece nessa foto
de um trânsito lunar
Outro é aquele da religião
que te levou ao altar
A torre da igreja
bate o sino, começa o almoço
em casa de D. Nininha d'Áustria, a epicena!
O povo que bateu as botas na soleira da Silésia,
Sacro Império Romano
Sobreviveram como um bando de mambembes,
Artistas por aí
Ornando com gânglios pagãos
o peitoral dourado dos defuntos
Suas proezas ecoavam
pelas catacumbas
nas calendas
Pátrias hastearam suas fronteiras
entre o particular e o universal -
Se um dia a lembrança permitir olhar de cima,
quem contará, irrisória, a história desse mapa?
Áreas devastadas ressurgiram pelas encostas:
Um amarelo claro que o cinza-pedra das pétalas de prédios
não admitira possível.
Um desses países tem grutas na praça central. Na sombra que preservou a língua de antes da conquista pelos séculos, depois da bebedeira dos DINOSSAUROS DO DIABO, voltando ao valhacouto, ouvi fundo na ressonância côncava um choro de bebê.