Que é preciso arte
Pra pertencer a um fantoche.
Pois cá estou eu,
Te levei nele pra jantar
E, em outra dimensão complementar
Pode ser, incrédulo,
Aqui está você.
Se foram boas as memórias
Do que vivemos,
Nada de rancores: sinto o vento
Perfurando mil caminhos como dedos
Entre meus cabelos.
Corpo de glória atravessando o apocalipse gris
E eu, um sério homem de negócios,
Já reconheço no horizonte o letreiro em bronze
Que anuncia esse final feliz.