a pedra reverbera
sede para as nuvens
um passo arrastado para nada
a língua que solta rinchos
para o peso bruto da areia
a cabaça desprende-se
dos dedos desce chitão
abaixo já submersa
pelas paredes do corpo
uma cacimba mirrada
de vozes faz eco aos cacos
que desaguam na brancura
desigual como toda areia
reverbera o seco
-----------------------------------------
poema de O azul versus o cinza (Patuá, 2012).
sede para as nuvens
um passo arrastado para nada
a língua que solta rinchos
para o peso bruto da areia
a cabaça desprende-se
dos dedos desce chitão
abaixo já submersa
pelas paredes do corpo
uma cacimba mirrada
de vozes faz eco aos cacos
que desaguam na brancura
desigual como toda areia
reverbera o seco
-----------------------------------------
poema de O azul versus o cinza (Patuá, 2012).