para poesia pura
para que poesia,
poesia para que?
para poesia,
"poesia para”
poesia que para,
para que poesia
para poesia,
“poesia pura”
... ! ? ! ...
* * *
somos o que somos
eu,
tanto quanto
o outro,
tão eu
quanto outro,
quanto mais eu que outro,
tanto menos outro que eu
enquanto
o outro,
tanto quanto
eu,
tão outro
quanto eu,
quanto mais outro que eu,
tanto menos eu que outro
no entanto
tanto eu
quanto o outro,
enquanto eu,
enquanto outro,
somos
tanto outro
quanto eu,
enquanto outro,
enquanto eu
então
eu,
tanto quanto
o outro,
somos
tanto o outro,
quanto eu
* * *
Da América do Norte ao Sul, o gringocariocaé uma figura anônima, híbrida e ilusivisionária, alter-ego de Marco Alexandre de Oliveira, escritor, tradutor, e professor radica(liza)do na metrópole pre-pós-moderna do Rio de Janeiro, ex-capital do Brasil. Email.
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