Você, que disputa no tato e no tapa
seus víveres
Lembre-se que a vida é um recado
do arco-íris
Que defende suas noções num conluio
de líderes
Retrato de família de quem parir
os próximos hippies
Você espera melhor na cama sua musa da primavera
Envelhecendo na cabeça de quem projeta uma tragédia
Destroços, desatem os traços desse troço
Ossos que eu faço nossos
Saltam no compasso de encalços alastrados
Quem detestaria-nos todos?
Onde afinal estamos? E os outros?