![]() |
Editora Patuá |
Relançamento de “Enclave”, de Marcelo Labes + Debate com o autor
“Se a poesia de Labes tem relevância por conta própria na cena contemporânea brasileira, o tema deste livro – a princípio ligado à nostalgia típica de sua poesia, especialmente no último livro, “Trapaça” – ganha uma relevância política mais ampla dado o contexto político do país”.
(Tomaz Amorim)
“Longe de uma saída fácil – que estaria, por exemplo, em falar de fora desse espaço –, o que o livro propõe como gesto fundamental é permanecer no |enclave|, trazendo-o ao primeiro plano justamente para poder criticá-lo e eventualmente (por que não?) superá-lo.
Marcelo Labes decide viver e falar a partir de seu enclave. E, assim, alarga as fronteiras da poesia que se faz fora dele”.
(Henrique Amaral)
Revelar esconderijos e ressaltar estigmas podem ser atributos de uma poesia que se pretenda política, contemporânea, crítica de uma realidade onde os assombros somam-se tão rapidamente que procuramos por exílio – mesmo que dentro de nossas cidades, nossos estados e países.
Enclave é um livro de poemas e isso precisa estar claro. Não vão ali tratados sociológicos ou revelações históricas, mas versos. E essa é sua vitória: recobrar a angústia que a impessoalidade não permite que a ciência exprima.
No relançamento de Enclave em São Paulo, Marcelo Labes recebe Caio Augusto Leite, Matheus Guménin Barreto e Rafael Tahan para uma conversa sobre o livro, seus poemas e a situação poética do confronto entre o sul do país e o exercício da brasilidade numa região que se pretende apartada do Brasil, apesar de estar preenchida dele até as entranhas.
(Tomaz Amorim)
“Longe de uma saída fácil – que estaria, por exemplo, em falar de fora desse espaço –, o que o livro propõe como gesto fundamental é permanecer no |enclave|, trazendo-o ao primeiro plano justamente para poder criticá-lo e eventualmente (por que não?) superá-lo.
Marcelo Labes decide viver e falar a partir de seu enclave. E, assim, alarga as fronteiras da poesia que se faz fora dele”.
(Henrique Amaral)
Revelar esconderijos e ressaltar estigmas podem ser atributos de uma poesia que se pretenda política, contemporânea, crítica de uma realidade onde os assombros somam-se tão rapidamente que procuramos por exílio – mesmo que dentro de nossas cidades, nossos estados e países.
Enclave é um livro de poemas e isso precisa estar claro. Não vão ali tratados sociológicos ou revelações históricas, mas versos. E essa é sua vitória: recobrar a angústia que a impessoalidade não permite que a ciência exprima.
No relançamento de Enclave em São Paulo, Marcelo Labes recebe Caio Augusto Leite, Matheus Guménin Barreto e Rafael Tahan para uma conversa sobre o livro, seus poemas e a situação poética do confronto entre o sul do país e o exercício da brasilidade numa região que se pretende apartada do Brasil, apesar de estar preenchida dele até as entranhas.
QUANDO: 24/08/2018 19h
LOCAL: PATUSCADA LIVRARIA, BAR & CAFÉ
Rua Luís Murat, 40, 05436-050 São Paulo-SP
Link para o evento: https://www.facebook.com/events/484239195320953/
______________
Marcelo Labes nasceu em Blumenau-SC, em 1984. É autor de Falações [EdiFurb, 2008], Porque sim não é resposta [Antítese, Hemisfério Sul, 2015], O filho da empregada [Antítese, Hemisfério Sul, 2016], Trapaça [Oito e Meio, 2016] e Enclave [Patuá, 2018]. Integrou a mostra Poesia Agora (edição carioca), em 2017. Tem poemas publicados em InComunidade, Mallarmagens, Livre Opinião - Ideias em Debate, Ruído Manifesto, Enfermaria 6 e Revista Lavoura. Edita a revista eletrônica ‘O poema do poeta’, onde publica originais manuscritos, esboços e rabiscos de poetas e ficcionistas.