Catinguelê, não se mexa: estou cheia de sono
Pedi um elixir de pedra na pestana, ele chegou
Sou testemunha da providência.
O mundo começou pelo correio
Os nomes todos plantando endereços na distância
Para mera correspondência.
Depois vieram as matas, Catinguelê, e as metas
Para sua sobrevivência.
Os sete ventos formados lufavam morno no teu rabo
Não hesitando, imagina, nenhum durante!
Surgiram nos Andes com os cães
E arrebatam quem interessa pelo caminho
Por último apareceu a luz
Viajando veloz a grande distância
Sua trajetória conta, indecifrável, a história
De um universo que surgiu quando acordei comigo.
Sombras na esquina, sucessos a que se destinam
Todos os negócios. Esquece a luz,
São milênios agora tentando enganar a noite
Quando a vida surgir, Catinguelê, vai te acordar.