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Na imagem, o primeiro encontro, com Luis Turiba e Sergio Cohn sobre a Revista Bric a Brac |
GALERIA ÍNDICA ABRE SÉRIE DE ENCONTROS E IDEIAS EM FEVEREIRO
· Toda quinzena, exibição de filmes e debates, às quartas-feiras.
· Toda segunda, conversas sobre revistas de invenção.
Num mix de galeria de arte e espaço de reflexão, a Índica Arte e Design começa o ano como uma verdadeira usina de encontros e ideias. A partir de fevereiro, acontecem conversas semanais sobre temas diversos da cultura e da sociedade. A primeira série é Conversas sobre revistas de invenção, voltadas paradiscutir as principais revistas de cultura do país nos últimos 50 anos, por meio de entrevistas públicas com seus editores ou participantes diretos. As entrevistas trarão um importante conteúdo documental sobre as experiências em torno da edição de revistas e periódicos culturais. Quinzenalmente, ocorre também a série de encontros Brilho nas Telas, com exibição de filmes com temática LGBT, seguida de debates. Os eventos começam às 19h, com entrada franca.
Ao participar dos encontros, o visitante pode visitar as exposições da galeria, atualmente a de José Oiticica Filho, em cartaz até 12 de março (nas terças-feiras de fevereiro e março ocorrerão também conversas em torno da obra do autor, com críticos de arte e artistas), e conhecer as novidades da loja de design sustentável e objetos de arte indígena.
AsConversas sobre Revistas de Invenção são organizadas pelo editor e sócio da galeria Sergio Cohn, às segundas-feiras. A primeira foi com Luiz Carlos Maciel, sobre a Flor do Mal (2/2), importante tabloide contracultural dos anos 1970, editado por Maciel em parceria com Rogério Duarte. No dia 15/2, foi a vez da Bric a Brac, revista brasiliense dos anos 1980 que trouxe um importante retrato da cultura brasileira da época e foi fundamental na divulgação de Manoel de Barros, entre outros autores, com o editor Luis Turiba. No dia 22 de fevereiro o convidado é Silviano Santiago para falar sobre a Revista de Cinema, publicação mineira das décadas de 1950 e 60 que atualizou o debate sobre cinema no Brasil, trazendo textos críticos no calor da hora sobre o realismo italiano e a nouvelle vague francesa; Claudio Lobatofalará sobre o Almanaque Biotônico Vitalidade (29/2); Paulo Roberto Pires, sobre a Serrote (7/3); Paulo Werneck, atual curador da Flip, sobre a Ácaro (14/3), entre outros.
Já na série de encontros Brilho nas Telas, a ideia é exibir filmes produzidos pelo Brilho da Cidade (agenda da programação carioca construída por e para o público LGBT - http://www.brilhodacidade.com.br/), seguidos de debates com convidados. Todos os filmes são sobre o universo LGBT, priorizando filmes nacionais e independentes. O primeiro evento teve lotação esgotada, com a pré-estreia do longa de Carlos Nader sobre Leonilson, com abertura do curta de Karen Harley sobre o mesmo artista visual. Ao fim, foi realizado um debate entre Karen Harley e Marcos Chaves, artista e amigo pessoal de Leonilson. Os próximos encontros terão como debatedores convidados Denilson Lopes, Gustavo Vinagre, Nina Tedesco e Adriana Azevedo. A curadoria é de Bia Medeiros, Calí dos Anjos e Vinicius Nascimento.
ÍNDICA ARTE E DESIGN
Primeira galeria no Brasil a trabalhar com uma contrapartida social e sustentável, a Índica Arte e Design se inspira no Museu das Origens de Mário Pedrosa (1900-1981), propondo umavisão ampla da civilização brasileira. Ou seja, em sua concepção de arte contemporânea cabe também a arte indígena e o design sustentável, em sintonia com questões ambientais, sociais e econômicas. Fruto de uma parceria entre o editor Sergio Cohn, o cineasta Cesar Oiticica Filho e o poeta Renato Rezende, a Índica Arte e Design organiza exposições temporárias de artistas representados por ela ou não: uma postura diferente das galerias de arte tradicionais, que não costumam ter preocupação curatorial e reúnem em seus salões apenas quadros dos artistas que representam. A galeria foi inaugurada em setembro de 2015, com a exposição de Ronald Duarte. No dia 16 de janeiro entrou em cartaz a mostra do fotografo José Oiticica filho, em exibição até 12 de março.
SERVIÇO
Galeria Índica – Usina de encontros e ideias
Entrada Gratuita
Horário: 19h
Entrada Gratuita
Horário: 19h
Distribuição de senhas a partir de 18h30
Rua Visconde de Pirajá, 82 - loja 117, subsolo - Ipanema (em frente à Praça General Osório) – Rio de Janeiro
(21) 2523-6493
juliana@indicaarte.com
loja@indicaarte.com
Rua Visconde de Pirajá, 82 - loja 117, subsolo - Ipanema (em frente à Praça General Osório) – Rio de Janeiro
(21) 2523-6493
juliana@indicaarte.com
loja@indicaarte.com
CONVERSAS SOBRE REVISTAS DE INVENÇÃO
15/2
Revista Bric a Brac - Editada pela primeira vez em 1986, a publicação teve apenas seis números e o último saiu em 1991. Por suas páginas passaram textos de Augusto de Campos, Manuel Bandeira, Chacal, Manoel de Barros, José Mindlin, Paulinho da Viola, Nise da Silveira, Caetano Velosoentre outros.
Revista Bric a Brac - Editada pela primeira vez em 1986, a publicação teve apenas seis números e o último saiu em 1991. Por suas páginas passaram textos de Augusto de Campos, Manuel Bandeira, Chacal, Manoel de Barros, José Mindlin, Paulinho da Viola, Nise da Silveira, Caetano Velosoentre outros.
Convidado: Luis Turiba
22/2
Revista de Cinema - Editada em Belo Horizonte em duas fases: a primeira, de 1954 a 1957, com um total de 25 edições; e a segunda fase de 1961 a 1964, em que foram publicadas mais quatro edições. Idealizada pelos seus criadores como um “espaço aprofundado de exposição do pensamento” sobre o cinema, a Revista consagrou-se no panorama crítico brasileiro.
Revista de Cinema - Editada em Belo Horizonte em duas fases: a primeira, de 1954 a 1957, com um total de 25 edições; e a segunda fase de 1961 a 1964, em que foram publicadas mais quatro edições. Idealizada pelos seus criadores como um “espaço aprofundado de exposição do pensamento” sobre o cinema, a Revista consagrou-se no panorama crítico brasileiro.
Convidado: Silviano Santiago
29/2
Almanaque Biotônico Vitalidade– Saído das entranhas da imprensa alternativa, em 1976, foi um jornal de contracultura feito por talentosos porralocas. Seus autores formavam o grupo Nuvem Cigana, com nomes como Torquato Neto, Chacal, Charles e outros que passaram para a história como “poetas marginais”.
Almanaque Biotônico Vitalidade– Saído das entranhas da imprensa alternativa, em 1976, foi um jornal de contracultura feito por talentosos porralocas. Seus autores formavam o grupo Nuvem Cigana, com nomes como Torquato Neto, Chacal, Charles e outros que passaram para a história como “poetas marginais”.
Convidado: Claudio Lobato
7/3
Revista Serrote - Publicação de ensaios sobre diferentes temas, incluindo literatura e artes, editada pelo Instituto Moreira Salles.
Revista Serrote - Publicação de ensaios sobre diferentes temas, incluindo literatura e artes, editada pelo Instituto Moreira Salles.
Convidado: Paulo Roberto Pires
14/3
Revista Ácaro - Editada por um grupo de artistas e escritores independentes de São Paulo, reúne contos, poemas, ilustrações, reportagens, textos de humor, artigos sobre literatura e intervenções de várias naturezas para traçar um panorama da arte e da literatura contemporâneas.
Revista Ácaro - Editada por um grupo de artistas e escritores independentes de São Paulo, reúne contos, poemas, ilustrações, reportagens, textos de humor, artigos sobre literatura e intervenções de várias naturezas para traçar um panorama da arte e da literatura contemporâneas.
Convidado: Paulo Werneck
PROGRAMAÇÃO BRILHO NA CIDADE
17/02
"Pink Narcissus" - Dir. James Bidgood
Convidado: Denilson Lopes (durante a fala do Denilson serão projetadas fotos de Pierre e Gilles)
02/03
"Filme para um poeta cego"
"Nova Dubai"
Convidado: Gustavo Vinagre
16/03
a definir
"Dependência Sexual" - Dir. Rodrigo Bellot
Convidada: Nina Tedesco
30/03
"Leve-me pra sair" - Dir. José Agripino
"ShortBus" - Dir. John Cameron Mitchell
Convidada: Adriana Azevedo