Não há nenhum Virgílio a me guiar no Inferno
Gabriela Capper nasceu em 1968 no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Realiza vídeos-poemas que têm como marca a fusão de elementos sonoros, imagéticos e textuais. O contágio entre essas materialidades (palavras, imagens e sons) gera um ambiente híbrido que amplia as possibilidades de articulações poéticas. A artista tem graduação em Música pela Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro, Mestrado em Artes na Universidade Estadual do Rio de Janeiro e atua como professora de Música no Colégio Universitário da Universidade Federal Fluminense.
Em 2011, participou na instalação “Palavras”, de Alberto Pucheu, realizando a gravação de voz em desenho sonoro criado pelo compositor Daniel Puig, no Projeto Poesia Visual, na Oi Futuro. Em 2013, o vídeo “Arranjo em busca de um paradigma para a relação entre o crítico literário e o poeta”, em parceria com Alberto Pucheu, foi exibido no Colóquio “Crítica e criação”, do Programa de Pós-graduação em Literatura e Cultura da Universidade Federal da Bahia, e no evento “Primavera dos livros”, no Rio de Janeiro. Em 2014, participou da exposição "Mares poderão subir por mais mil anos", da artista e professora do Instituto de Artes da UERJ Leila Danziger, realizando a gravação de voz e desenho sonoro "Stela e o mar". Em 2015, integrou a mostra "Caleidoscópio", com curadoria de Maykson Cardoso, realizada no XXX Fuorifestival - Pesaro - Itália, exibindo os vídeos "Bells machine" e "Feche os olhos e veja".