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Kairoz/Godard um poema/ensaio de Marcelo Ariel

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Kairoz/ Godard
Confluências entre FILMERIO e ADEUS À  LINGUAGEM


1

O lugar da imagem

Em mil anos não haverá nenhuma pessoa
Na Terra
, apenas imagens

IMAGETOCRACIA

A imagem no espelho existe

PARA A DESAPARIÇÃO

É necessário olhar a própria imagem até que ela desapareça

A identidade é um cristal de Sal no lago da consciência

Do sonho

A essência onírica pede a desaparição do eu

Cada um acha que o outro é sonhador, mas na província  do eu, se dá o oposto
O antiespelho é o sonho
Estamos sonhando com o tempo e o mundo nos sonha,

Fora da palavra

Agora vamos entrar nos filmes
como o sonhar transparente

2.

AS COSTURAS HÍBRIDAS

A mulher, o cão, o rio

O livro de correspondências

Mulher/Floresta/Cão/ Rio


Broto
Goethe se baseou na germinação para esboçar sua teoria
da transcendência do espírito ( semente )

Deleuze se inspirou em Goethe
Sem nomear o lugar
Para criar sua teoria do Rizoma
A semente é o século XX

As guerras
Cartografias da pele da semente

3.

OS PROCEDIMENTOS

Pensar em cinemascope
Romper
( a semente )
O SOL COMO PROJETOR
do cosmo

GODARD APENAS MOSTRA
 FATOS- PROPOSIÇÕES

Daniel kairoz
Aqui estamos no terreno das correspondências
AMOR E POLÍTICA
Insuficientes
Por isso iremos do hedonismo até à hierofania

CONTRA O EUROCENTRISMO
  A adivinhação
DE UM NOVO SIGNIFICADO PARA AS IMAGENS SERÁ A PROPOSIÇÃO DE UM NOVO SIGNIFICADO PARA A VIDA DAS IMAGENS
NOSSA VIDA



4.
 A IMAGEM  RETROVADA

Os poemas dialogam entre si, os poetas se isolam mutuamente
Província do eu versus a metáfora absoluta das redes neurais
A INTERNET É A PRÉ-HISTÓRIA

Os procedimentos # criar um livro de correspondências entre as imagens escrito com o corpo
PENSAR.............................................................EM SONHO

Os filmes são a pré-história


5.
A paixão como ética fílmica
A nossa história é a história de nossas paixões
Em FilmeRio há um inventário, um antiRéquiem do mundo como inventário de uma paixão
É um apocalipse às avessas
Estamos tateando em busca de clareza
DA CLAREZA DE UMA ALEGRIA JUSTA
 A alegria das correspondências

Godard costura texturas de pequenas iluminações
como as velas no chapéu de Van Gogh
estudos da noite
as sombras ou seja as palavras dizem Adeus
é a imagem quem de fato
fala através da névoa das palavras
como o peiote fala através do surrealismo
o roubo

A descoberta do peiote inventou o surrealismo
como me disse Jurema Paes
( ver Mestiça )
O surrealismo, elaboração da hexadiminensionalidade onírica do peiote por André Breton
Artaud/ van gogh/ Rimbaud/lautreamont

Godard elabora  um tensionamento da bidimensionalidade do nosso tempo

Esquerda/direita/facebook

Frederico N.
DIONISO CAMINHA NO SENTIDO OPOSTO AO DE KRISTO
FUNDAR UMA NOVA VIDA QUE JORRE COMO UMA ÁGUA
FORA DO TEMPO


NÃO ORAR. ABENÇOAR

Frederico N. em ‘ Vontade de Força ‘
 A nudez é nosso único gesto elegante diante da gratuidade da beleza do mundo
Diante de imagens-conceito que são como um burka para aquilo que em nós seria como um cão
Bulgakóv ao escrever ‘ coração de cão ‘ caminha no sentido oposto ao de kafka e sua metamorfose sem transformação

 A BARATA
 A TROPA DE CHOQUE
O EUROCENTRISMO
O FACEBOOK



5.

O CÉU
NA TERRA

Diante da nudez não há um PARA
Existe apenas um
O QUE

o do animal transparente
a nudez exigirá a desaparição da palavra
verdade

e da palavra

felicidade
na vida todas as imagens aspiram ao estado de filme
ou de sonho

ELETROMAGNETISMO
DEUSES
QUERUBIM
CURUMIM
CÉU
TERRA
SANGUE
RIO

É  a mesma lógica dos ideogramas chineses

HOMEM + CÃO+ MULHER + RIO = VIDA

Marcelo Ariel lido durante a exibição dos filmes FILME RIO de Daniel kairoz e ADEUS Á LINGUAGEM  de Jean Luc Godard no Cine Ágora / TERREYRO COREOGRÁFICO em 2015 .




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