será isso, caio, assentar-se | sussurro é urro dormente?
será que é isso, caio, assentar-se. de quinas e tecidos rotos. véus de medo. brejos de anseio. vapor-d’alma. caio, será?, pelos meios incongruentes meio rentes meio dentes. entre, caio, não saber e ter certo que. será isso, caio, esvair-se. azulejos diferentes, tanto soltos, tanto quentes. sussurro é urro dormente? será isso, caio, partir. cotidianamente. querendo ir do voltar. teimando com o passo batendo o chão seco que a chuva viola sopra abandona. será, caio, isso cerzir. dá-me a mão sem o caminho depois o sul sem o norte e põe a noite a dormir. será caio só um pino que caiu desavisado no lugar do dentro que é sem pele e rasgado solta vasos. caio será cair será erguer. será suprir só isso respirar. sei lá caio acordar. não do dia. não da data. mas. caio só pra levantar? a chuva que cai lá fora solta: tanto faz de que lugar.
| Um dos prosemas da série Enquanto Caio, disponível na íntegra no blog dheyne.wordpress.com |