Quantcast
Channel: mallarmargens
Viewing all articles
Browse latest Browse all 5548

Nunca mais o lixinho do biombo - Marcelo Mirisola

$
0
0
Ilustração: deviantART


             ( dedico esse conto aos leitores do Edney Silvestre )


            Quando ela me disse que era cabeleireira senti uma felicidade e uma nostalgia infernal dos meus tempos de Balneário Camboriú-SC . Eu vivia nos bailões e arrasta-pés, amava a Marisete e passava invernos tristes na companhia de Ana C., a gata que morava na churrasqueira de casa. O tempo voou e a breguice – infelizmente - também.
         Fui uma espécie de fenômeno no curso de letras. Naquela época, eu ainda oscilava entre as tardes de churros com Marisete e a literatura comparada. Tateava. Ao me graduar, procurei esquecer minha origem conturbada de garoto superdotado filho de pais separados, morador do subúrbio. E resolvi assumir a canastrice. Fiz mestrado na Unicamp, e doutorado na USP. Tenho três livros de ficção publicados. Meus ex-orientadores e atuais desafetos, e os professores do círculo de Campinas, não se conformam quando digo que sou um desabitado. Que sou diferente deles.  Um homem de vários mundos e lugar nenhum. Morrem de inveja desse meu lado, como é que eu vou dizer, bem, desse meu lado Caderno 2.  Um dia eles entenderão que os superei.
         Enquanto esse dia não chega, vou levando minha vidinha. Posso dizer que não está nada fácil administrar minha carreira; sou colaborador de vários jornais e revistas no eixo Rio-São Paulo, semana sim e outra também, publico resenhas e ensaios sobre os mais variados temas e contingências, desde a crise no Oriente Médio até  políticas de inclusão, sempre comprometido – é claro - com as necessidades do nosso tempo, direitos humanos, fitness e minorias em geral, ah, as minorias; índios, negros, viados,sempre eles. Outro dia descuidei do tom vagamente de esquerda e deliberadamente engajado, e paguei caríssimo pelo erro: tive de ir a uma pajelança no acampamento do MST para me redimir. Não me perdoo por isso. Uma tarde e uma noite inteiras tomando uma bosta de um chá feito com argila de sambaqui. Sabem o que é isso? Terra de cemitério!  Não bastasse,  o cacique que,  visivelmente não foi com a minha cara,  ainda resolveu me defumar. Saí de lá parecendo um Chester. Tudo pela correção política. O resultado não foi dos piores: abrimos uma linha de captação com o Incra, e no final das contas agradamos gregos e troianos: além disso, tenho minhas samambaias para regar e as palestras semanais no Instituto Ethos (  preciso conversar com o Takeda, meu contador...), ai minhas samambaias, quase que morrem de sede semana passada, tanta coisa; mas digamos que isso tudo é secundário, suporte. O projeto é outro.
             No começo, não passava de uma simples consultoria para um banco privado, como tantas outras. Depois, com o aumento da demanda por revisão histórica e um currículo “mais humano” nas escolas da rede pública, o bicho pegou. E ocupou um lugar prioritário na minha agenda; estou falando da coordenadoria do departamento pedagógico de uma editora espanhola poderosíssima. Adivinhem quem elabora as políticas de inserção e administra a carteira da Ong?   Parece que nasci para fazer essa ligação. Só no ano passado -  depois da visita do Rei Juan Carlos - fechamos duas parcerias milionárias que envolveram o Instituto E., o Banco T. e a Secretaria da Educação e Cultura de XY. Coisa de milhões. Eu que fiz a costura, como se fosse o enredo de um romance. Claro, fui promovido, e agora ocupo um cargo no conselheiro deliberativo do Banco T. Trocando em miúdos:  nunca mais precisarei perder meu tempo com mixarias do tipo Lei Rouanet e ... Projeto Saci. Tenho urtigas quando lembro disso, e um dia ainda vou me vingar daquele Pajé filho da puta que frequenta os acampamentos do MST.  Virei um Chester na mão do sacana.  Não posso nem ouvir falar em folclore, bumba-meu-boi, mulheres rendeiras, nascentes de rios, mata ciliares e o escambau. Filho da Puta de Pajé. Sem exagero, foi uma semana de diarreia por causa daquela maldita pajelança dos diabos. Um dia volto naquela maloca e acerto as contas com ele. Uma semana de caganeira!
            Nem preciso dizer que – depois dos contratos que fechei nos últimos dois anos - meu trabalho e a exposição na mídia triplicaram. E os afagos e a violência dos concorrentes também. Inveja. Preciso falar com o Takeda que, além de meu contador, também é meu massagista particular, guia espiritual refinadíssimo e  – pasmem - prepara um sushi deliciooooooooso.
           Se eu fosse ser sincero e honesto comigo mesmo jamais poderia dizer “sou um escritor” .Todavia o mundo dos negócios é agressivo, Paraty é uma cidade adorável e o nível cultural das nossas “elites” é uma piada, digamos que sim, sou um escritor e um canalha cultivado. Virei um sujeito Cult, e fui entrevistado duas vezes pelo Edney Sylvestre. A primeira foi em decorrência de um prêmio literário muito cobiçado ganho às custas de troca de favores, abraços e beijinhos, e a segunda foi por ocasião do centenário da morte de Machado de Assis, aquele pentelho. Vários intelectuais e personalidades do mundo literário e acadêmico participaram. Evidentemente que me destaquei. No meio de um monte de gente tímida e nerds de todos os calibres e arrebites, não foi difícil. Tenho um certo charme e cabelos longos arredios, uma oratória envolvente e trabalhada para ser despretensiosa ( ninguém pode desconfiar disso... ah, eu me divirto ) e minha maior qualidade –  aprendi com o Takeda – é saber cruzar as pernas em público. Tenho lindos tornozelos. Não uso meias, e causei frisson até no dia que debati, digo, concordei com as bobagens que um mano retardado do hip hop falava na Casa do Saber. Acho que o nome disso é vocação, tem gente que nasce para jogar futebol, outros para trabalhar em plataformas de petróleo. E eu achava que tinha nascido para tomar café na Livraria Cultura.
         Edney ficou impressionadíssimo com minha erudição.
         Quando Derci me falou que era cabeleireira, pensei comigo mesmo: essa é a mulher da minha vida. Confesso que cheguei até a cogitar em ter me livrado para todo o sempre dos “programas culturais” e especialmente  dos cafés expressos da Livraria Cultura. Difícil ia ser passar sem o Takeda.
          ---  Programa cultural?
          Eram umas duas horas da madrugada, e o ônibus se aproximava de Registro. Saímos de São Paulo às 22 horas, e até meia noite Derci, a cabeleireira, desatou a falar uma quantidade tão grande de asneiras que atingi o “orgasmo indiano” duas vezes.  A primeira vez – eu tentei e não consegui me segurar – aconteceu quando ela me disse que cuidava do penteado dos membros da Família Lima.  E a segunda vez foi dois minutos antes da parada em Registro, na hora em que ela me revelou que falava “vários idioma”. Sim, Derci maltratava o português, e também o inglês,o espanhol,o alemão,o italiano e sabe se lá o que fazia com o idioma russo, porque havia morado oito anos na Suíça com um austríaco chamado Gunter: aliás, essa história é que me fez reavaliar minhas posições caretas diante da vida, antes e depois de Derci: os dois se conheceram num “barzinho super in” lá no Guarujá, o sujeito chamava-se Gunter! Isso tudo, e mais os “vários idioma” que ela dominava, sei lá, essa matemática brega me serviu como uma chave, um corte epistemológico ou uma espécie de passaporte da alegria que, afinal de contas, reavivou um tesão antigo ... aquele dos bailões e arrasta-pés, o tesão que a academia havia me subtraído ao longo dos anos, era como se Derci pegasse minha libido pelas mãos e dissesse: “vamos dar uma voltinha no parquinho de diversões?” . Eu fui.
            Claro que fui. Programa cultural?  Creio que atingi aquilo que os Maharijis chamam de estágio Kundaline: porque cair na gargalhada e ao mesmo tempo sustentar uma ereção ininterrupta por quase duas horas e ejacular duas vezes sem perder a elegância, bem, é um negócio muito difícil de se fazer, geralmente o cidadão mija nas calças ou tem um ataque epilético.
          Ah, quase esqueço de um detalhe. Era 31 de dezembro de 2008, viajávamos junto com uns jagunços que haviam corrido a São Silvestre. A Derci me garantiu que eram heróis, e eu concordei com ela. Todos bêbados, provavelmente correram a maratona com o patrocínio da Velho Barreiro. O Brasil é um país impressionante.
         Outro detalhe: me recuso a entrar em avião. E se não viajo de avião tampouco viajo de leito, acho ridículo.  Meu fetiche é viajar de ônibus convencional.
          Takeda não se conforma.
         Se não fosse a gritaria dos Heróis da Velho Barreiro, eu decerto teria conseguido prolongar meu Kundaline até depois de Joinville. Mas estava tudo certo. Eu e Derci nos despedimos em Itapema com um beijão gostoso, com hálito de rodoviária. Peguei o telefone e o email dela, que desembarcou logo que o dia amanheceu.


                                                     ********


          O salão da Derci, chama-se “Art & Stilo”, e fica em Valinhos.  Num sobrado que ela mesma construiu depois que recebeu uma indenização do Gunter. Tem uma história meio nebulosa que envolve essa “indenização”, mas deixa pra lá.  Pensei muito nesse sobrado. O endereço da minha felicidade, bem longe do “cafezinho cultural” da Livraria da Vila. Imaginei uma fachada verde-limão e um Néon meio que obsceno e lúbrico piscando assim “Art & Stilo”, “Art & Stilo”.
        Uma escada em caracol me levaria direto da copa-cozinha para o biombo de depilação. Ah, se eu me acertasse com Derci, viraria um habitué do lixinho do biombo, aquilo ia ser uma Disneylândia para mim; um cesto cheio de cotonetes, restos de cutículas e buços, lembranças úmidas e tristonhas de operárias e donas de casa evangélicas despossuídas dos seus pequenos demônios, tudo isso para mim naquele lixinho do biombo, esparadrapos e guimbas manchadas de batom. As pessoas precisam de arte e estilo para preencher essa bobagem que chamamos de vida, sempre falei isso – com mais sobriedade, claro – nas minhas palestras. Talvez deva acrescentar o lixinho do biombo... as madames aceitam tudo o que falo, e pagam muito caro por isso.
         Tive várias ereções pensando na escada em caracol. Derci, a cabeleireira, ia me fazer feliz, ela devia ter aprendido as maiores sacanagens com o tal do Gunter. Fico maluco de imaginar o que faríamos atrás daquele biombo, eu e Derci. Nem perguntei porque ela havia se separado do alemão. A retardadatem uma cicatriz na panturrilha suspeitíssima, coberta com as asas de uma águia da Luftwaffe. Diz que foi o próprio Gunter quem fez a tatuagem, imagino que tenha feito a cicatriz também. Tesão.  
        Voltando ao Salão Art & Stilo. Eu tinha certeza que a fachada era verde-limão, depois disso, isto é, lá dentro, seria só felicidade: as clientes e a sociedade local de Valinhos. O biombo de depilação. Fiz uns cálculos aqui com os meus botões: creio que em Valinhos não deve ter nenhuma livraria, nem cafezinhos culturais metidos a besta. Nenhum cinema. E muito menos teatros alternativos. Nem sushis, desculpe Takeda. Pra ser sincero sempre odiei sushis.
            Em Valinhos nenhum pentelho vai querer ser meu orientando, um lugar distante da gente seqüelada pela alta cultura. Cambada de ignorantes!  Piada!  Alta bobagem, isso sim. Uma classe média metida em cinemas, teatros, universidades, agora inventaram cursos de filosofia e Casa do Saber, ah, quanta futilidade, essa gente enfiada nos malditos cafezinhos de livraria, atolados até o pescoço numa ilusão de cultura que nada mais é do que uma butique requentada, perda de tempo, falta do que fazer, são todos tão ignorantes ou mais abestalhados que a Derci, essa gente vai às livrarias para tomar cafezinho e – no máximo –  sai de lá com a trilha sonora da novela das oito e os livros da Zíbia Gasparetto, embora disfarcem enchendo os carrinhos de CDs de Jazz.  Arrogantes, pretensiosos. São eles, esse “público qualificado” – essas bestas - que me frequentam. E eu tiro o dinheiro deles, meto a faca. Minhas palestras são concorridíssimas. Se não fosse o Takeda a me impor limites, sei não. Teria aceitado o convite para ser Ministro da Cultura, jurado do Oscar.
           Ah, quanta merda. Só queria mesmo é make to love com a Derci ao som de Bruno & Marrone.
           Aposto que os vizinhos da Derci não leem os segundos cadernos, nem consultam os guias ilustrados das sextas-feiras em busca de programas culturais. Jazz?  Isso não! Tudo menos jazz. Pro inferno com My Funny Valentine! Quero apenas o amor xucro, e o dia-a-dia besta e modorrento, um domingo atrás do outro chafurdando no Gugu e no Faustão, isso que é vida. Não vejo a hora de comer espetinho de carne e tomar cerveja quente em baile de debutante.  Especialidade da Derci, aliás, esses bailes.
           Fico aqui imaginando as adolescentes se preparando para o baile no salão da Derci. A valsa. Os quinze anos da gorda mal-encarada.  Naquela tarde, a batalhadora Derci que nem teve tempo de fazer as próprias unhas, prepararia o penteado da gorda mal-encarada  (uma coroa prateada na cabeça da gorda), e junto com a gorda, feito uma linguiça, viria uma família inteira dependurada. As primas, cunhadas. A mãe baixinha e estragada prematuramente pelo tempo, e duas irmãzinhas da gorda. Ambas gordinhas. O que mais?  Ah, sim, Uma irmã mais velha    igualmente gorda. Eu iria ao baile de braços dados com Derci, ela seria convidada de honra depois de um dia de trabalho ininterrupto no salão Art & Stilo.
         Depois que fez a cabeça da Família Lima, ela virou celebridade em Valinhos.   Entraríamos juntinhos, eu e Derci, no Country Club.  E o garçom encheria nossa mesa de salgadinhos e espetinhos de carne. Mais cerveja, garçom. E na tela do salão do Country – ao som de KLB –  os quinze anos da gorda mal-encarada em VHS recuperado. Quinze anos. Desde bebê. Um bebê gordo e rabugento. A gorda e o pai ( o único magrão no meio daquelas gordas)  orgulhoso na Praia Grande, a mãe desde aquela época - meio que derrotada de maiô preto – ao fundo. Uma mulher triste e aquela areia escura. O céu nublado. E os quinze anos, uma nova etapa na vida da gorda. A irmã mais velha faria um discurso emocionado. Eu e Derci iríamos à lágrimas, ela por causa da nova etapa na vida da gorda, e eu por causa da cerveja quente. Quanta felicidade. A gorda metida num vestido rosa-choque. A produção toda, desde o cabelo, passando pela maquiagem até o vestido da gorda, obra da minha Derci. Um orgulho só. Sim Derci, ela está linda: se bujões de gás debutassem, a gorda seria a rainha da Comgás.
           De repente, um mágico contratado pelo Buffet apareceria na nossa frente. E eu que nunca – nessa minha trepidante vida acadêmica – tinha visto mágico de verdade da minha frente! Um mágico! Só charlatães e picaretas e gente metida a besta, mestrado na Unicamp, doutorado na USP. O mágico pediria para eu escolher uma carta do seu baralho enfeitiçado. Puxa, isso seria o máximo. Eu trocaria todo o meu currículo por esse momento, e puxaria uma carta. “Memorize-a”, ele me ordenaria. Quanta emoção. Derci ao meu lado de olho espichado, diria: “também quero ver, eu falo vários idioma”. O salão “Art & Stilo” piscando na minha memória, desde muito antes de existir. Lá no palco a gorda dançando uma valsa com o paizão, completamente constrangido e feliz da vida:  “tão servindo vocês direitinho?”  Sim, tudo bem, tirando o George Michael que substitui o Bruno & Marrone no telão, e a cerveja quente e a carranca da gorda, tudo legal, uma noite perfeita. Aparentemente sim.
            A noite de Valinhos registra baixas temperaturas, inclusive no verão.
            De quente só a cerveja. Agora era a vez de Roberto Carlos, o Rei, no telão. E os reis do baralho na minha frente: o mágico sinalizava dois reis, um vermelho e um preto. Tudo indicava que eu teria problemas com a monarquia
          Qual é a carta?  Ah, meu Deus! O que o mágico queria dizer com isso: “Qual é a carta?”   Por que ele pedia tanto?  A carta que eu vira há poucos segundos e que, agora, não sabia se se tratava de uma carta de baralho ou uma carta de despejo. Que carta? Cinco de copas?  Não, de jeito nenhum. Um silêncio de cripta egípcia pairou no recinto, todos olhando para mim, na maior expectativa. Dama de espadas? Ás de paus? Nada. A roda se fechou. O ambiente era crítico, opressivo (e brega). Procurei respostas no lixinho do biombo, revirando cotonetes e guimbas manchadas de batom. Eu precisava resolver o enigma, transpor minhas próprias limitações. Para mim, a situação era uma espécie de rito de passagem, o turning point da minha vida. Eu também debutava. Tinha que tirar de letra. Que carta? Por que me expulsaram da USP? Rei de copas? Sete belo? Aquele puto do meu pai havia me abandonado há vinte e tantos anos, lá em Presidente Altino. Minha mãe sempre me acusou de ser um garoto estranho, e agora Derci batia na mesma tecla: me olhava como se eu fosse um E.T. Eu, esquisito? Um Chester defumado.
          Cinco de Copas?  Derci olhava para mim desiludida. A gorda debutava. Eu pedia pelo amor de Deus para que o mágico me enfiasse dentro de sua cartola e desse o vexame por encerrado. Mas ele tinha de cuidar do próprio sumiço. Valete de ouros?  Nada, nada. Então, num gesto triste e subserviente, o filho da puta do mágico sacou uma rosa vermelha do bolso do paletó, e entregou para Derci.
         Em seguida, fechou sua maleta 007, e literalmente sumiu. Uma mistura de incredulidade com um sentimento de derrota e vergonha pairava pesadamente no ar. O único vestígio que sobrara do mágico foi um cartão que deixara sobre a mesa: “A ilusão será tão grande que não seremos mais capazes de distinguir entre o que é real e o que não é” - Steve Williams Jr., mágico, atendo festas infantis, bailes, salão e palco.
         Nunca mais – pensei – nunca mais o lixinho do biombo.

        
 PS -  Agradeço ao Furio Lonza e as conversas que entabulamos no sentido de arredondar e enriquecer esse conto.  Valeu, Furio.

Esse conto faz parte do livro Memórias da Sauna Finlandesa, editora 34, 2009




Marcelo Mirisolaé autor de contos, crônicas e romances. Em 2011, lançou Charque, romance de tintas autobiográficas. Lançou em 2009 a reunião de contos Memórias da Sauna Finlandesa (Editora 34, 2009). Autor dos romances Joana a contragosto(Record, 2005), O azul do filho morto (Editora 34, 2002), Animais em extinção (Record, 2008), do livro de contos Fátima fez os pés para mostrar na choperia (Estação Liberdade, 2006) e do livro de crônicas O homem na quitinete de marfim (Record, 2006).
Seu próximo lançamento será o romance Hosana na Sarjeta (Editora 34, 2014),

Viewing all articles
Browse latest Browse all 5548